A cultura da cenoura pode ser afetada por vários patógenos, no entanto, a alternaria (Alternaria dauci ) é uma das principais doenças fúngicas que afetam esta cultura.
Afeta principalmente a parte aérea da planta, com visível efeito negativo sobre a produção e a qualidade das raízes.
A sementeira de cultivares suscetíveis e a ocorrência de condições favoráveis ao aparecimento e desenvolvimento da doença podem levar à destruição parcial ou total da folhagem em poucos dias.
O fungo pode ser transmitido por sementes contaminadas e pode sobreviver em restos culturais contaminados, constituindo a fonte de inóculo inicial para as sementeiras que se seguem-
A velocidade de propagação desta doença na cultura depende do nível de inóculo inicial (sementes contaminadas/ou restos culturais infetados de cultivos anteriores), da temperatura e da humidade (chuva, rega por aspersão, orvalhos…).
A mancha de alternaria é favorecida por temperaturas elevadas e prolongada humectação foliar. De uma forma geral, são necessárias entre 8 a 12 horas de humidade nas folhas e temperaturas entre os 15-25º C para que se verifiquem as condições ideais à ocorrência da infeção.
Nestas condições, os sintomas aparecem rapidamente e o fungo esporula facilmente sobre as lesões, estando aptos a serem dispersos e a causar novas infeções.
A água e o vento são os principais agentes de dispersão da doença na cultura.
As manchas nas folhas causadas por alternaria apresentam uma rápida dispersão devido ao intenso desenvolvimento vegetativo (rama), à acumulação de humidade no interior da densa folhagem e deficiente circulação de ar entre as plantas.
Caracterizam-se pelo aparecimento de pequenas manchas de tamanho e formato irregulares de cor acastanhada, circundadas por áreas cloróticas amareladas. Estas manchas desenvolvem-se nas margens e extremidades das folhas ou folíolos.
Em condições favoráveis ao desenvolvimento da doença, as manchas podem aumentar em número e tamanho, podendo resultar na seca e morte da maior parte dos tecidos foliares, dando às folhas o sintoma de queimado.
Nos pecíolos, pode haver formação de lesões alongadas e de coloração escura que causam a morte das folhas.
Nos casos mais graves com forte impacto na produção recomenda-se a utilização de fungicidas a partir do início do desenvolvimento da folhagem. Esta aplicação deverá ser feita assim que se observem condições favoráveis ao aparecimento da doença durante o ciclo vegetativo.
Para o efeito recomenda-se a aplicação de: Dagonis (BASF), Azbany Pro (Nufarm) ou Ortiva Top (Syngenta). Para selecionar as doses e os períodos de aplicação mais adequados não hesite em contatar a nossa equipa técnica.
Utilize os produtos fitofarmacêuticos de forma segura. Leia sempre os rótulos e a informação relativa aos produtos antes de utilizar. Em caso de dúvida, consulte os serviços técnicos da Casa Queridos.
Fotografias: © Gerald Holmes, Strawberry Center, Cal Poly San Luis Obispo, Bugwood.org
A entrada em dormência das árvores de folha caduca é um processo essencial para sua sobrevivência e bom desenvolvimento, especialmente em climas temperados, onde enfrentam variações sazonais significativas. Esse processo é influenciado por vários fatores ambientais e internos que "avisam" a planta para interromper o crescimento ativo e a preparar-se para o inverno.
Principais fatores que influenciam a entrada em dormência das árvores de folha caduca:
Um dos fatores que desencadeia a entrada em dormência nas árvores de folha caduca é a redução das horas de luz durante o outono. À medida que os dias se tornam mais curtos e as noites mais longas, as plantas percebem que o inverno se está a aproximar, o que ativa alterações hormonais que resultam na queda das folhas e no início da dormência.
A queda gradual das temperaturas outonais desempenha um papel importante. Temperaturas mais baixas, especialmente à noite, promovem a entrada em dormência. As temperaturas frias retardam o metabolismo das plantas e ativam processos que preparam a árvore para suportar o inverno.
O estado interno da planta também influencia sua capacidade de entrar em dormência. Árvores jovens, recém-plantadas ou que sofreram danos (por doenças ou pragas) podem ter um ciclo de dormência diferente. Além disso, se uma planta recebeu muita água ou nutrientes no fim do verão, pode prolongar seu crescimento e retardar a entrada em dormência.
As hormonas vegetais têm um papel crucial no controle da dormência. Os níveis de determinadas hormonas, como o ácido abscísico (ABA), aumentam à medida que o outono avança, promovendo a dormência, enquanto outras hormonas, como as giberelinas, diminuem, reduzindo o crescimento.
A quantidade de água no solo também pode afetar a entrada em dormência. Em condições de seca, as plantas podem entrar em dormência mais cedo como uma estratégia de sobrevivência. Por outro lado, solos muito húmidos e com temperaturas amenas podem atrasar o processo, mantendo a planta ativa por mais tempo do que o ideal.
Árvores expostas a situações de stress, como seca, calor extremo ou ataque de pragas e doenças, podem entrar em dormência mais cedo ou de forma mais abrupta, como uma resposta defensiva. O stress acelera o fecho dos estomas (local onde ocorrem as trocas gasosas), reduzindo a fotossíntese e, consequentemente, o crescimento.
Diferentes espécies de árvores de folha caduca têm requisitos distintos para entrada em dormência. Algumas espécies requerem um número muito maior de horas de frio para iniciar e completar o processo de dormência do que outras.
Por exemplo, macieiras precisam de mais frio do que pessegueiros, o que influencia a entrada e a saída da dormência.
Além dos fatores ambientais, a genética da planta desempenha um papel fundamental. Algumas árvores têm mecanismos mais sensíveis ao fotoperíodo e às mudanças de temperatura, enquanto outras são mais resistentes a flutuações sazonais e podem ajustar seu ciclo de dormência com mais flexibilidade.
A entrada em dormência nas árvores de folha caduca é um processo complexo, influenciado por fatores externos como o fotoperíodo, temperatura e disponibilidade de água, além de fatores internos como os níveis hormonais e a genética da planta. Esse mecanismo é vital para garantir a sobrevivência da árvore às condições adversas do inverno e retomar o crescimento de forma eficiente na primavera.
O Fósforo (P) é um elemento nutritivo com baixa mobilidade no solo pelo que é recomendável a utilização de adubos fosfatados no sentido de aportar esse nutriente ao solo.
Estes adubos devem ser aplicados juntamente com as primeiras chuvas outonais, sendo recomendável a sua aplicação localizada, uma vez que este macronutriente beneficia do Efeito Concentração (Princípio de Le Chatelier).
A correção do pH do solo é outro dos requisitos para melhorar a disponibilidade do Fósforo, uma vez que este elemento apresenta maior disponibilidade em solos com pH próximo da neutralidade.
O Fósforo pode também ser aproveitado por meio da ação de ácidos orgânicos. A utilização de matérias orgânicas são também uma fonte de equilíbrio para todos os solos, e a sua utilização melhora a disponibilidade de fósforo através do efeito positivo quer na Capacidade de Troca Catiónica (CTC) quer no efeito estimulante da microbiologia autóctone e natural do solo.
O plano nutricional para a cultura em questão deverá ser feito de forma integrada com base na cultura a nutrir. Não hesite em contactar a nossa equipa técnica para escolher a melhor recomendação.
A cultura do maracujá, quer do roxo quer do amarelo, é proveniente da região tropical da América.
Em Portugal é cultivado principalmente na Madeira e nos Açores, no entanto já começam a aparecer pequenas explorações no sul e no norte litoral de Portugal continental.
A antracnose do maracujá - causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, que ocorre, principalmente, em frutos desenvolvidos - é considerada a mais importante doença pós-colheita da cultura, reduzindo o período de conservação dos frutos.
MORFOLOGIA
O nome Colletotrichum gloeosporioides designa a fase anamórfica (reprodução assexuada) do fungo, enquanto a fase sexual ou teleomórfica é chamada Glomerella cingulata. A fase anamórfica reproduz-se através de conidiosporos, enquanto Glomerella cingulata se reproduz através de ascósporos haplóides.
Colletotrichum gloeosporioides é caracterizado por estruturas reprodutivas ou esporos chamados conídios, que têm uma forma cilíndrica reta, com ápices obtusos e sem septos. Esses conídios têm um tamanho que varia entre 9 e 24 µm de comprimento por 3-6 µm de largura e são formados em fialaletos cilíndricos de aparência hialina.
Uma característica importante do fungo é que ele tem a capacidade de quiescência, ou seja, ele pode permanecer inativo nos tecidos das plantas infetadas, nos detritos das plantas e também nas sementes, o que lhe permite sobreviver por um longo tempo até as condições ideais para o seu desenvolvimento que são excesso de humidade e temperaturas elevadas.
SINTOMAS
© UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
A antracnose é uma doença que afeta toda a parte aérea da planta, provocando sintomas nas folhas, frutos e ramos.
Os primeiros sintomas aparecem normalmente nas folhas sob a forma de manchas arredondadas. O número e tamanho das manchas é variável e, à medida que o fungo se desenvolve, provocam a necrose do tecido foliar. Estas manchas apresentam tamanho irregular, cor castanho-escura e não têm margens definidas. Observando atentamente pode verificar-se a presença de pequenos pontos pretos sobre as manchas tanto na página superior como na inferior, da folha.
Nos frutos aparecem manchas superficiais que se desenvolvem e originam podridões.
Nos ramos, observa-se a formação de cancros, lesões superficiais irregulares, de cor creme, que podem fazer com que o ramo seque.
MEIOS DE LUTA
Uma das medidas mais importantes para eliminar o fungo Colletotrichum é a realização de podas regulares, removendo as partes infetadas das plantas.
É fundamental manter um bom arejamento, evitando a acumulação de humidade, que favorece a proliferação do fungo.
O uso de fungicidas também pode ser uma opção eficaz para o controle do Colletotrichum gloeosporioides. Existem produtos disponíveis no mercado para o combate a esse tipo de fungo, sendo importante seguir corretamente as instruções de uso para garantir a eficácia do tratamento.
No caso específico da Antracnose do Maracujá a equipa técnica da Casa Queridos recomenda a aplicação de Ortiva (Syngenta).
Para a seleção das doses, períodos de aplicação mais apropriados e/ou outras metodologias de controlo e proteção recomenda-se a consulta de um técnico da Casa Queridos.
Com o verão posto é época do outono se fazer sentir nos campos. Com ele chega também a muito aguardada altura das sementeiras.
Na fruticultura e viticultura cada vez mais é importante manter um bom coberto vegetal na entrelinha.
Para uma maior persistência das espécies semeadas e redução dos custos de novas sementeiras, deve optar-se por espécies bem-adaptadas às condições locais tanto do solo como do clima em questão.
Entre os principais benefícios associados à utilização de cobertos vegetais destacam-se:
É importante considerar fatores de importância na escolha de uma mistura de sementes. entre estes destacamos
A Casa Queridos disponibiliza uma abangente gama de revestimentos biodiversos plurianuais para este efeito. No caso das vinhas e pomares, a equipa técnica recomenda a seleção da mistura de sementes Ferticover da Fertiprado, um incremento exponencial da biodiversidade total, pela introdução de uma biodiversidade vegetal orientada.
Para mais informação não hesite em contactar um dos nossos técnicos de campo.
A nutrição foliar pós-colheita em árvores de fruto desempenha um papel crucial na manutenção da produtividade dos pomares para as campanhas seguintes e contribui para a melhoria da fitossanidade.
Para destacar a importância desta prática descrevem-se abaixo os seus principais pontos.
Durante o ciclo vegetativo as árvores passam por um período de stress devido à elevada necessidade de nutrientes essenciais à produção de frutos. A nutrição foliar ajuda na recuperação das plantas, repondo nutrientes que foram extraídos durante o desenvolvimento dos frutos.
Durante o outono, as árvores acumulam reservas de nutrientes, que serão utilizadas na rebentação e floração na próxima primavera. A aplicação de nutrientes via foliar pode melhorar significativamente essa acumulação.
Nutrientes aplicados via foliar são rapidamente absorvidos pelas folhas e podem ser translocados para outras partes da planta, como ramos, tronco e raízes. Isso prepara a árvore para um desenvolvimento vigoroso na próxima estação, influenciando positivamente a qualidade das flores, o vingamento e a qualidade dos frutos.
A nutrição foliar permite a correção rápida de deficiências nutricionais que possam ter surgido durante o ciclo vegetativo. Este facto é especialmente importante para nutrientes que são pouco disponíveis no solo ou que são necessários em pequenas quantidades, como a generalidade dos micronutrientes.
A aplicação foliar de nutrientes no período pós-colheita pode melhorar a qualidade dos gomos florais e das flores na próxima estação, promovendo uma floração mais uniforme que resultará em frutos com melhor qualidade.
Os nutrientes aplicados pós-colheita, ajudam a aumentar a resistência das plantas ao stress abiótico (como secas e geadas) e bióticos (como doenças e pragas).
A nutrição foliar pós-colheita é uma prática agronómica altamente recomendável para garantir que os pomares entrem no próximo ciclo de crescimento de maneira saudável e produtiva, influenciando diretamente a quantidade e a qualidade da produção do ano seguinte.
Por forma a melhorar a eficiência das suas culturas na próxima campanha, a equipa técnica da Casa Queridos recomenda a aplicação de uma solução de nutrientes equilibrada.
Esta solução inclui a aplicação de Star Combi e Promi-Fertil Boro, duas formulações com o cunho da Nutrispecial. No caso específico do Promi-Fertil Boro, este poderá ser aplicado nas suas três vertentes: 15%, 17,5% e 21%. Para escolher a melhor solução adaptada às condições do pomar recomendamos a consulta de um técnico da Casa Queridos.
A cenoura é uma cultura bastante vulnerável à presença de infestantes. A interferência exercida por estas plantas daninhas apresenta-se como um dos fatores de grande impacto na quebra de produção, devido sobretudo à fragilidade dos talos da cenoura e ao lento crescimento inicial.
Se estas infestantes estiverem presentes durante todo o ciclo da cultura os prejuízos na produção além de evidentes, terão consequências bastante graves para os produtores.
Controlar estas infestantes é fundamental, em especial nas primeiras 3 a 4 semanas de instalação da cultura dado que, uma população densa de infestantes para além de competir com a cultura em termos de luz e nutrientes, também provoca a deformação das raízes, reduz o seu diâmetro, comprimento e enchimento, traduzindo-se numa consequente baixa produtividade e rentabilidade.
A maioria infestantes apresentam uma rápida germinação e emergência, possuem ciclos curtos e rápido desenvolvimento, com alto poder de reprodução e dispersão de sementes. Algumas espécies apresentam crescimento muito rápido e vigoroso podendo desta forma impedir que a cultura principal se desenvolva, o que pode originar quebras significativas na produção.
Torna-se imperativo mondar com alguma frequência fazendo uma monda química, térmica ou mecânica para impedir a rápida expansão das infestantes. Convém ainda entender que o período mais crítico ao desenvolvimento de infestante é em média, entre 12 a 42 dias após emergência das cenouras, pelo que medidas pós e pré-emergência deverão ser adotadas para impedir a propagação destas espécies não solicitadas.
Para o efeito a Equipa Técnica da Casa Queridos recomenda a aplicação dos herbicidas pré-emergência Podium® (Ascenza) ou Stomp® Aqua (BASF) e dos herbicidas pós-emergência Sencor® Liquid (Bayer), Focus® Ultra (BASF) ou Fusilade Max® (Nufarm).
Para a seleção das doses, períodos de aplicação mais apropriados e/ou outras metodologias de controlo recomenda-se a consulta de um técnico da Casa Queridos.
A mosca branca Bemisia tabaci, também informalmente referida como mosca branca da batata doce, é uma das várias espécies de mosca branca que são atualmente importantes pragas agrícolas. Uma revisão em 2011 concluiu que a mosca branca Bemisia tabaci é na verdade um complexo de espécies contendo pelo menos 40 espécies morfologicamente indistinguíveis.
Ela prospera em todo o mundo em ambientes tropicais, subtropicais e, menos predominantemente em habitats temperados.
Temperaturas frias matam tanto os adultos como as ninfas.
A fêmea coloca entre 50 a 400 ovos, variando de 0,10 a 0,25 mm na página inferior das folhas. As moscas brancas fêmeas são diplóides e emergem de ovos fertilizados, enquanto as moscas brancas masculinas são haplóides e emergem de ovos não fertilizados.
Os ovos são inicialmente de cor branca e mudam para uma cor acastanhada perto da eclosão, passados 5 a 7 dias. Após a eclosão, a ninfa da mosca branca desenvolve-se através de quatro estágios:
O primeiro, é o único estágio ninfal móvel. A ninfa de primeiro ínstar pode crescer até cerca de 0.3 mm e é de cor esverdeada. A ninfa móvel caminha para encontrar uma área adequada na folha com nutrientes adequados e muda para um estágio imóvel. Os próximos três ínstares permanecem no local, até se transformarem em adultos. Exúvias prateadas ou peles soltas são deixadas nas folhas. Os ínstares imóveis aparecem opacamente brancos. As ninfas alimentam-se picando a planta com as suas armaduras bucais.
As moscas brancas adultas têm aproximadamente quatro vezes o tamanho do ovo, com corpos amarelo-claros e asas brancas, o que é atribuído pela secreção de cera nas asas e no corpo.
As moscas brancas adultas podem atingir até 0.9 mm de comprimento. Enquanto se alimenta ou descansa, o adulto da mosca branca dobra suas asas em forma de tenda sobre o corpo. Este pequeno inseto causa danos às plantas através da alimentação e transmissão de doenças das plantas, principalmente de vírus.
A mosca branca Bemisia tabaci alimenta-se das plantas perfurando o floema ou as superfícies inferiores das folhas com a sua armadura bucal.
As áreas afetadas da planta desenvolvem manchas cloróticas e murcham.
As moscas brancas também produzem uma substância pegajosa chamada melada, que é deixada no hospedeiro.
A melada pode induzir o crescimento de fumagina, o que pode reduzir a capacidade das plantas de fazer a fotossíntese.
Isso resulta num crescimento mais lento, menor rendimento e plantas de baixa qualidade.
Para lutar contra esta problemática recomenda-se a aplicação dos produtos PrevAm©️ Plus (Ascenza), Cythrin©️ Max (Epagro).
Para a seleção das doses, períodos de aplicação mais apropriados e/ou outras metodologias de controlo recomenda-se a consulta de um técnico da Casa Queridos.
Fotografias: David Riley, University of Georgia, Bugwood.org
Ceratitis capitata é uma mosca da família dos tefritídeos, de origem africana, mas introduzida nos pomares do mediterrâneo, em Portugal, Espanha, Itália, Grécia, entre outras regiões.
Vulgarmente conhecida como:
Pequena mosca de 4-6 mm de comprimento de cor amarelada-acinzentada.
O ovo é branco, com 1,2 x 0,5 mm.
As larvas são brancas-amareladas com 7-8 mm de comprimento.
Tem 6-8 gerações por ano contínuas. Como exemplo, começando a 1ª geração com 200 moscas, acabando na 6ª, com mais de mil milhões. Em maio-junho, já se pode ver os adultos a voarem, dependendo das condições atmosféricas que podem permanecer nos pomares até novembro.
Este díptero pode passar o inverno no estado de pupa no solo ou no estado de larva dentro dos frutos. A mosca não se desenvolve a temperaturas, abaixo dos 10 ºC e acima dos 33 ºC.
Os frutos atacados pelas moscas apresentam sintomas bem característicos: em volta do local onde foi feita a postura aparece um halo com aproximadamente 2 cm de diâmetro e coloração escura.
Quando as larvas nascem, este halo vai ficando com cor acastanhada devido ao apodrecimento da casca. É exatamente aí, sobre esses tecidos destruídos, que se desenvolvem certos fungos.
A praga ataca preferencialmente as frutas expostas ao sol. Por apresentar um ovopositor curto, a espécie ataca apenas os frutos que se encontram em estágio de maturação mais avançado.
Para uma eficácia reforçada na captura da mosca é recomendado colocar um número de armadilhas adaptado às culturas a proteger, com base na informação e esquemas abaixo apresentados.
Citrinos - 50 armadilhas / ha
Prunóideas - 75 armadilhas / ha
Pomóideas - 50 armadilhas / ha
Kiwi - 75 armadilhas / ha
Vinha - 50 armadilhas / ha
Mangueira - 75 armadilhas / ha
Caso necessite de apoio especializado no campo não hesite em contactar a nossa equipa técnica.
São vários os fatores que interferem na reprodução e no desenvolvimento dos nemátodos, como é o caso da temperatura e da humidade do solo. Temperaturas do solo entre os 15ºC e os 30°C são ótimas para a reprodução. Podem tornar-se inativos entre 5ºC e 15°C e entre 30ºC e 40°C. Abaixo ou acima desses limites, as temperaturas podem ser letais, dependendo do tempo de exposição.
Quanto à humidade no solo, normalmente, a condição ótima para o desenvolvimento das cenouras é a ótima para os nemátodos, sendo os solos secos ou saturados de água desfavoráveis à sobrevivência desta praga.
Assim, os principais fatores que afetam a sobrevivência, desenvolvimento e movimentação de Meloidogyne spp. no solo são a temperatura, a humidade e o arejamento do solo.
Um aspeto importante do ciclo de vida desses patógenos é que a fêmea pode produzir em média de 500 a 1000 ovos depositados geralmente na superfície das raízes. O seu ciclo de vida é normalmente de 21 a 45 dias, dependendo das condições ambientais.
Nas Raízes
Os sintomas do nemátodo das galhas nas raízes de plantas são significativos quando a praga está presente no solo. Como resultado do início do processo de alimentação destes nemátodos, surgem galhas no sistema radicular da planta infetada.
Ataques severos resultam numa acentuada redução de produção e na desvalorização comercial.
O grau de formação de galhas nas raízes depende da densidade populacional dos nemátodos, da sua espécie e até mesmo das variedades de cenoura. É visível uma típica bifurcação na cenoura na presença desta praga no solo.
Dependendo da variedade da cenoura e da severidade do ataque, estes sintomas podem frequentemente resultar em perdas económicas significativas para os produtores.
Na parte aérea
Enquanto que a maioria dos danos causados pelos nemátodos das galhas ocorre abaixo do nível do solo, outros sintomas podem também ser observados na parte aérea das plantas.
É comum plantas severamente infetadas apresentam sintomas de murchidão, uma vez que as raízes com galhas apresentam uma redução na capacidade de absorção e transporte de água e nutrientes para o resto da planta.
Plantas muito infetadas podem murchar até mesmo na presença de humidade suficiente no solo (rega), especialmente no decorrer do período da tarde.
As plantas também podem exibir sintomas de deficiência nutricional (cloroses) devido à reduzida capacidade de absorção e transporte de nutrientes a partir do solo.
Práticas culturais
Embora não seja totalmente eficaz, a rotação de culturas constitui um importante método de prevenção e redução significativa não só do nível populacional da praga em questão como também de doenças do solo que possam afetar o bom desenvolvimento das cenouras.
A prevenção é uma das primeiras formas de combate antes da ocorrência dos ataques provocados pelos nemátodos. Para tal recomendam-se a adoção das seguintes estratégias:
Por forma a descomprometer a produção, nos casos em que as práticas culturais se mostrem ineficientes é recomendada a intervação via biológica ou química. Para o efeito em Modos de Produção Biológico recomenda-se a utilização do nematodicida BioAct Prime (Bayer).
Para os casos mais graves em que as soluções adotadas não provoquem os resultados necessários aconselha-se a aplicação de Velum Prime (Bayer).
O míldio é uma das principais doenças da videira que, quando não tratada, gera graves prejuízos na produção vitivinícola a nível mundial.
Causada pelo fungo Plasmopara vitícola esta doença apresenta maior gravidade em regiões húmidas, com temperaturas amenas durante o ciclo de vida da videira. A infeção do fungo no período da floração poderá ter como consequência a perda total da produção.
O fungo é do tipo endoparasita, ou seja, desenvolve-se no interior das folhas da videira. É uma doença que surge habitualmente com uma primavera muito chuvosa. É utilizado a técnica da "regra dos três 10": temperatura superior a 10ºC; precipitação acima de 10 milímetros; e pâmpanos com mais de 10 centímetros.
Na folha cria-se uma mancha de óleo de aspeto translúcido na página superior da folha, com posterior aparecimento de esporulação na página inferior sob a forma de manchas esbranquiçadas. Em ataques mais intensos verifica-se o dessecamento e queda das folhas.
No decorrer do ciclo em casos de maior incidência da doença aparecem pequenas manchas necrosadas entre as nervuras das folhas vulgarmente conhecido por "míldio mosaico";
Ao nível das inflorescências e cachos é característico o aparecimento de bolor branco nas flores com posterior coloração acastanhada chamado de "rot gris". Nos bagos geram-se manchas acastanhadas com a forma de dedadas que comprimem o bago o chamado "rot brun".
©Gerald Holmes, Strawberry Center, Cal Poly San Luis Obispo, Bugwood.org
Deverá ser adotada uma estratégia preventiva e proceder a tratamentos fitossanitários sempre que se verifiquem condições para o desenvolvimento da doença, sobretudo se no ano anterior se verificou o aparecimento do míldio mosaico, que determina a quantidade de inóculo.
No que se refere à oportunidade dos tratamentos, a estratégia da luta química contra o míldio numa dada região deve sempre obedecer às indicações do respectivo serviço de Avisos Agrícolas. A frequência e o número de tratamentos serão determinados pelas condições climáticas e pelas características dos fungicidas usados.
A nível das práticas culturais é muito importante promover o bom arejamento das plantas, bem como uma boa drenagem do solo.
Nos casos mais graves de evolução da doença recomenda-se a aplicação de produtos fitofarmacêuticos, sempre sob a recoendação de um técnico de campo, para impedir o surgimento de resistências.
Entre os produtos disponíveis no mercado para o efeito aconselha-se a aplicação de: Milraz© Pro (Bayer), Ekyp© Combi (Ascenza) ou Spyrit© F (Ascenza).
Fotos: ©Gerald Holmes, Strawberry Center, Cal Poly San Luis Obispo, Bugwood.org
A disponibilidade de nutrientes trata-se da capacidade que um solo tem em fornecer nutrientes essenciais para as plantas de forma acessível e em quantidades adequadas.
Esta disponibilidade é determinada pelos atributos do solo, como a textura, mineralogia, teor de matéria orgânica, humidade, pH, interação entre nutrientes, entre outros.
No caso específico do pH, esta relação com a disponibilidade nutritiva no solo tem sido amplamente estudada com o diagrama de Truog (1947) a ilustrar este impacto (Fig.1). Aqui é visível que alguns nutrientes têm menor expansão em solos ácidos – com pH abaixo de 5,5 - (cálcio, magnésio, potássio e fósforo) enquanto que outros se inibem em solos alcalinos – com pH acima de 7,5 - (ferro, manganês e zinco).
Fig. 1 - Diagrama de Emill Truog, Soil Science Society of America Proceedings (1947)
Na cultura de pêra rocha a relação exercida entre o pH e a disponibilidade nutritiva é verificada com frequência, sobretudo na presença de solos alcalinos. Nestes casos concretos é verificável nas árvores uma clorose férrica, com as folhas a tornarem-se amareladas e a evidenciar carências deste nutriente, como é visível na Figura 2.
Em situações onde a deficiência nutritiva é causada pela alcalinidade do solo a equipa técnica da Casa Queridos recomenda a aplicação do melhorador de solo Azuflow.
Entre os principais benefícios do Azuflow destacam-se:
Importa ainda referir, no entanto, que é possível que um solo fértil apresente plantas com deficiências nutritivas que podem ser consequência de vários fatores (elementos tóxicos, compactação do solo, doenças e pragas de solo, nematoides, deficiência hídrica, crescimento inicial deficiente). É, portanto, impreterível consultar a ajuda de um técnico de campo para definir qual a melhor estratégia a aplicar.
Caso necessite de ajuda especializada no terreno não hesite em contactar a nossa equipa técnica.
Os tripes pertencem à classe Insecta e à ordem Thysanoptera, a qual apresenta uma grande diversidade e distribuição a nível mundial, estando presentes em todos os continentes exceto na Antártida.
Estes pequenos insetos, com a sua armadura bucal picadora-sugadora, provocam uma escarificação superficial nos tecidos vegetais, sob a forma de uma mancha prateada que, por vezes, se torna castanha.
Algumas espécies de tripes têm especial impacto por serem portadoras de vírus. Normalmente, os tripes encontram-se em locais muito pequenos e estreitos, escondidos nas plantas, ou seja, vivem em zonas intersticiais.
Na planta da cebola, estes insetos estão alojados na área basal das folhas jovens e, para observá-los, é necessário separar as folhas.
A espécie denominada de Thrips tabaci, vulgarmente conhecida por tripe-da-cebola, é considerada praga com importância económica na cultura da cebola. Outra espécie, também relevante nesta cultura, é Frankliniella occidentalis.
O ciclo de vida dos tripes compreende as fases de ovo, larva, pupa e adulto. Apresenta reprodução sexuada e por partenogénese (gera descendentes sem necessidade de acasalamento).
Os ovos são colocados nas folhas, abaixo da epiderme. Decorridos alguns dias, surgem as formas jovens ou ninfas (dois ínstares; com intensa atividade e alimentação), em seguida ocorre a fase de pupa (dividido em pré-pupa e pupa, sendo inativa) e finalmente o indivíduo adulto com asas.
O período de ovo até adulto dura de 12 a 15 dias, à temperatura de 25 °C, e a fase larval de cinco a 10 dias. Os adultos vivem de 15 a 30 dias, dependendo da temperatura ambiente e nesse período a fêmea pode colocar entre 100 a 200 ovos.
Os danos são sobretudo causados pelas larvas e pelos adultos e podem ser divididos em diretos e indiretos
Danos diretos
Os danos diretos são resultantes principalmente do processo de alimentação dos tripes. Os sintomas mostram pontuações ou estrias prateadas e zonas necróticas, especialmente ao longo das nervuras das folhas.
Danos indiretos
Os danos indiretos estão relacionados com o facto de algumas espécies de tripes transportarem consigo vírus.
Para impedir a proliferação dos tripes na cultura da cebola é essencial adotar medidas de controlo, inspecionando frequentemente a cultura e aplicando medidas culturais.
Nos casos mais expansivos é recomendado o controlo químico. Para o efeito estão homologadas várias substâncias no mercado entre as quais se destacam Decis® Expert (Bayer), Ritmus Plus (Probelte), Movento® Gold (Bayer) ou Flipper® (Bayer).
Antes de aplicar estes produtos recomendamos que se aconselhe junto de um técnico especialista, uma vez que o uso incorreto de inseticidas pode contribuir com a seleção de populações de tripes resistentes aos produtos utilizados.
Caso necessite de ajuda especializada no terreno não hesite em contactar a nossa equipa técnica.
Os afídeos ou piolhos cinzentos da macieira são insectos picadores-sugadores pertencentes à ordem Rhynchota, subordem Homoptera e família Aphydidae, sendo facilmente reconhecíveis pelo seu aspeto pulverulento cinzento.
A geração proveniente dos ovos de Inverno, postos durante o outono, na base dos gomos ou nas concavidades dos ramos, é verde-escura a rosa, de grandes dimensões e forma globosa, apresentando-se cobertos de uma secreção pulverulenta cinzenta, muito características desta espécie, sendo as gerações seguintes de cor rosada e de menor dimensão.
A eclosão ocorre normalmente a partir de meados de março até à primeira semana de abril, dependendo das condições climáticas no decorrer dos meses de fevereiro e março, coincidindo com a fase de abrolhamento das macieiras.
As formas juvenis das primeiras fundadoras dirigem-se instintivamente para os gomos em desenvolvimento para se alimentarem.
O hospedeiro primário é a macieira, onde se sucedem as gerações partenogénicas de fêmeas fundadoras. A partir da terceira geração surgem as gerações aladas que migram para os hospedeiros secundários durante o verão, sobretudo plantas herbáceas do género Plantago (ex: língua de ovelha, tanchagem), constituído por plantas do género Plantago. Nestes hospedeiros ocorrem algumas gerações, mas, no final, as fêmeas sexuadas regressam ao seu hospedeiro primário.
O Dysaphis plantagínea no seu processo de alimentação injeta saliva nas plantas, alimentando-se da seiva dos vasos condutores do floema nas folhas da roseta frutífera, levando à deslocação de saliva pelo floema na proximidade dos frutos.
As enzimas existentes na saliva do inseto são a causa da deformação e da paragem de desenvolvimento dos frutos, bem como o característico enrolamento e torção das folhas e dos jovens ramos.
Os afídeos invadem rapidamente as folhas dos novos lançamentos que aparecem imediatamente enroladas.
O mais grave são as picadas nos ovários das flores, mesmo antes da floração, levando ao seu abortamento. As picadas, tanto no ovário das flores, como nos jovens frutos, provocam o atrofiamento e deformações irreversíveis nos frutos e impedem o seu crescimento.
Fortes infestações podem também prejudicar o crescimento das árvores mais jovens e levar ao aparecimento de fumagina.
O piolho cinzento pode levar a acentuadas perdas de produção, se não for eficazmente combatido
As medidas de controlo a adotar dependem muito das diferentes dimensões de ataque.
De uma forma geral é recomendavel a utilização de um molhante, que permite aumentar a aderência dos tratamentos fitossanitários. Para o efeito a nossa equipa técnica aconselha a utilização de Biogel.
Juntamente com o molhante recomenda-se a aplicação de inseticidas homologados para o controlo desta praga. Entre as soluções disponíveis no mercado poderão utilizar-se Epik® SL (Sipcam), Carnadine® (Nufarm) e/ou Movento® Gold (Bayer).
As doses a aplicar destes produtos variam conforme as necessidades de cada cultura pelo que deverá pedir aconselhamento junto de um técnico especialista antes de aplicar estes produtos.
Caso necessite de ajuda especializada no terreno não hesite em contactar a nossa equipa de especialistas.
A Psila da pereira (Cacopsylla pyri) é um inseto que hiberna no estado adulto e, no final do Inverno, faz posturas na madeira das árvores.
Apresenta cerca de 4 a 6 gerações anuais.
Após a eclosão dos ovos - cuja duração se comprende entre 7 a 14 dias - surgem as ninfas (estado larvar) que se alimentam através de picadas sugadoras nos jovens rebentos do hospedeiro e produzem gotas de melada que se observam em frutos, folhas e rebentos.
O estrago mais representativo tem origem na melada onde se desenvolve a fumagina.
Os ataques da psila podem reduzir a capacidade fotossintética da pereira, provocar a queda das folhas e prejudicar a indução floral.
A sujidade dos frutos provoca a sua desvalorização comercial.
A oportunidade dos tratamentos é determinante para o sucesso do controlo da Psila, no entanto as medidas profiláticas são muito importantes para evitar a proliferação da praga.
Para tal é fundamental:
Para mais informação relacionada com este tema (seleção dos melhores produtos, estratégias de combate, etc) não hesite em entrar em contacto com a nossa equipa de técnicos no campo.
O Oídio da Videira é causado pelo fungo de superfície Uncinula necator (syn. Erysiphe necator) que ocasiona a morte dos tecidos superficiais dos órgãos que ataca. Esta doença tem um carácter prejudicial regular, em particular nas vinhas das regiões meridionais e nos países vitícolas do Sul da Europa e do Norte de África.
Nas folhas, mais precisamente na página superior surgem pequenas manchas descoloradas que adquirem um "pó" branco acinzentado. Na página inferior, as nervuras ficam necrosadas na zona das manchas.
Nos sarmentos aparecem manchas difusas verde escuras que se tornam acastanhadas.
Ao nível das inflorescências e cachos, nomeadamente nos botões florais e pequenos bagos cobertos de "poeira" branca, ocorrendo posteriormente o seu dessecamento. Nos bagos maiores, para além da "poeira", a epiderme do bago endurece, não acompanha o crescimento e acaba por rachar. Estes bagos secam ou apodrecem, se as condições climáticas forem favoráveis.
©Gerald Holmes, Strawberry Center, Cal Poly San Luis Obispo, Bugwood.org
O controlo químico é indispensável para combater os ataques de oídio, no entanto, a luta cultura pode ajudar a dificultar a sua evolução.
- Promover o bom arejamento da planta e condicionar o vigor, através das operações culturais.
- Os tratamentos fitossanitários devem ser realizados de forma preventiva e sempre que se verifiquem condições favoráveis ao desenvolvimento da doença (alguma humidade, tempo encoberto e abafado).
Nestes casos é recomendada a aplicação de produtos como Stulln©WG Advance (Ascenza), Kumulus© (BASF) ou Collis© (BASF). Para culturas em modo de produção biológica deverá ser administrado Equiset (Ascenza).
Para mais informação relacionada com este tema (seleção dos melhores produtos, estratégias de combate, etc) não hesite em entrar em contacto com a nossa equipa de técnicos no campo.
Créditos da Fotografia dos Cachos: ©Julie Beale, University of Kentucky, Bugwood.org
Fonte do Texto: Cadernos técnicos da ADVID. Caderno Técnico nº5 - "Oídio da Videira"
A estenfiliose da pereira é uma das doenças mais relevantes no panorama do Oeste, ao assumir um carácter epidémico com graves prejuízos à cultura da pera rocha.
Conhecida pela doença das machas castanhas, a estenfiliose é causada pelo fungo Stemphylium vesicarium e foi confirmada em Portugal em 1996 em alguns pomares de Alcobaça e Bombarral, tendo-se expandido muito rapidamente.
Este fungo pode ainda causar doenças em outras culturas hospedeiras como o alho, cebola, espargo ou girassol.
O ciclo biológico do fungo é composto por uma fase assexuada [Stemphyliumvesicarium(Wallr.) E.G. Simmons], que constitui o período infecioso predominante em condições ambientais favoráveis, e uma fase saprófita sexual [Pleosporaallii(Rabenh.) Ces. & De Not.] que ocorre durante o inverno, quando as condições são adversas.
O ciclo começa no outono com a queda das folhas e dos frutos infetados, nos quais o micélio saprófita produz as frutificações de origem sexuada (pseudotecas), parcialmente imersas no tecido hospedeiro. Durante o inverno, formam-se os ascos dependendo da temperatura e da humidade relativa. No final do inverno e início da primavera (março-abril), a maioria dos ascos maduros contém os ascósporos prontos a serem libertados, que são transportados pelo vento e pela chuva.
As infeções iniciam-se através dos estomas nas folhas, e das lenticelas nos frutos. A emissão máxima dos esporos assexuados (conídios) ocorre após períodos de humectação. A germinação dos conídios ocorre apenas se houver água disponível ou humidade relativa muito alta (> 95%). Durante a germinação, as toxinas produzidas pelo fungo são responsáveis pelos sintomas da doença, com graus diferentes de toxicidade.
Estudos efetuados determinaram que as condições ideais para a infeção são cerca de 6 a 10 horas de período de humectação com temperaturas de 15ºC a 25°C. Após a infeção e dentro da faixa ideal de temperatura, os sintomas podem ser observados após 3 a 5 dias, mas tornam-se mais evidentes após uma a duas semanas.
As folhas e os frutos infetados que caem no chão são a principal fonte de inóculo para o ciclo seguinte da doença.
Os sintomas podem manifestar-se nas folhas e nos frutos, verificando-se por vezes em ramos jovens de cultivares suscetíveis, como é o caso da pera rocha.
Nas folhas aparecem inicialmente manchas castanhas que podem alastrar a uma grande superfície da folha em forma de cunha, característica típica da doença.
Nos frutos aparecem manchas circulares acastanhadas com uma orla avermelhada, estas podem aparecer lateralmente ou na fossa apical.
Caracterizada por ser uma doença de difícil combate devido seu rápido desenvolvimento, a aplicação de produtos fitofarmacêuticos é crítica para controlo desta doença. Por outro lado, também se recomenda a adoção de práticas culturais que visem a redução de inóculo e garantam um estado nutricional do pomar equilibrado.
Apesar da saída do mercado de várias substâncias ativas nos últimos anos, ainda existe uma vasta lista de substâncias autorizadas para a estenfiliose, assim optámos por não as mencionar, no entanto deve:
Para mais informação relacionada com este tema (seleção dos melhores produtos, estratégias de combate, etc) não hesite em entrar em contacto com a nossa equipa de técnicos no campo.
A traça-do-tomateiro (Tuta absoluta) é uma pequena borboleta, oriunda da América Latina, que foi detetada pela primeira vez no Continente Europeu - em Espanha, na Primavera de 2007 e, posteriormente em Itália, em 2008. Encontra-se referenciada na lista A1 da OEPP, sendo por este motivo considerado um inimigo que pode causar avultados prejuízos económicos nesta cultura.
O principal hospedeiro da Tuta absoluta é o tomateiro, podendo também ser encontrada noutras culturas como é o caso da batateira e da beringela, assim como em solanáceas infestantes, como erva-moira (Solanum nigrum) e figueira-do-inferno (Datura stramonium).
O ciclo de vida desta borboleta passa pelos estados de ovo, lagarta, pupa e adulto (borboleta) e tem uma duração que depende da temperatura, sendo em média de 29 a 38 dias, com exceção do Inverno onde apresenta um ciclo que pode durar cerca de 80 a 90 dias.
Podem ocorrer entre 9 a 12 gerações anuais (dependendo da região, clima anual e outros fatores) e, em média, cada fêmea põe entre 180 a 260 ovos normalmente isolados, de preferência na página inferior das folhas, caule, pedúnculo e/ou frutos. Estes ovos caracterizam-se pela forma elíptica de cor branca amarelada com cerca de 0.4mm de comprimento.
A lagarta – de cabeça negra com o corpo amarelado - ao eclodir penetra nos tecidos vegetais e alimenta-se no interior dos folíolos do tomateiro, formando uma mancha branca larga de mesófilo consumido, de contorno irregular. Pode alimentar-se do caule e frutos, penetrando, geralmente, próximo do pedúnculo.
No final do seu desenvolvimento larvar, a lagarta transforma-se em pupa, da qual emergirá uma pequena borboleta. A pupa tem forma cilíndrica e forma-se no solo ou sobre a planta. A borboleta tem hábitos de voo noturnos/crepusculares, permanecendo escondida nas plantas durante o dia. Ao agitar a folhagem é possível observar o voo destes pequenos insetos.
Fotografia: Metin GULESCI, Leaf Tobacco, Bugwood.org
Os estragos são produzidos pelas lagartas nas folhas, caule, pedúnculo ou frutos. Nas folhas, numa primeira fase, podem ser confundidos com os produzidos pela larva mineira, Liriomyza spp.
Posteriormente, a galeria aumenta de dimensão, alargando e, dá-se a consequente desidratação dos tecidos, levando a que a folha apresente um encarquilhamento característico.
Nos frutos observam-se, inicialmente, pequenos orifícios de entrada, geralmente próximos da zona peduncular. Os estragos podem assumir importância considerável, sobretudo se a deteção não for precoce e não forem tomadas as devidas medidas de luta. Os principais prejuízos derivam dos ataques aos frutos, podendo as perdas de produção atingir os 100% quando a infestação é detetada tardiamente
A produção pode ainda ser afetada de forma indireta, pela redução da área foliar e, consequentemente, redução da área fotossintética que produz hidratos de carbono e inviabiliza a comercialização dos frutos devido ao fraco crescimento e desenvolvimento das plantas.
O combate a esta praga é particularmente difícil dado o seu elevado potencial biológico, assim como o facto de apresentar diversos hospedeiros, incluindo infestantes. A estratégia de luta a implementar deverá ser uma conjugação de diversos meios de luta.
Luta cultural
Rotação de culturas
Luta biotécnica e biológica
Fotografia: Pete Nelson, North Carolina State University, Bugwood.org
Entre os produtos disponíveis atualmente no mercado, a equipa técnica da Casa Queridos recomenda a utilização de:
Coordenar as medidas de monitorização com a largada de insectos auxiliares é fundamental para um combate eficaz. Recomenda-se utilizar uma das soluções abaixo referidas.
Para garantir melhores resultados recomenda-se ainda a utilização do bioinseticida Belthirul (Probelte) ou de Spintor (Corteva) em conjunto com as medidas anteriormente apresentadas.
Luta química
Nos casos mais avançados recomenda-se a realização de tratamentos fitossanitários com produtos fitofarmacêuticos homologados e sempre que for possível alternando substâncias ativas. Entre as soluções disponíveis no mercado aconselhamos a utilização de:
As doses a aplicar destes produtos variam conforme as necessidades de cada cultura pelo que deverá pedir aconselhamento junto de um técnico especialista antes de aplicar estes produtos.
Caso necessite de ajuda especializada no terreno não hesite em contactar a nossa equipa de especialistas.
Epitrix spp. é um pequeno coleóptero crisomelídeo pertencente à subfamília das álticas, ou "pulguinhas", cujas larvas causam estragos nos tubérculos de batateira, roendo galerias superficiais sinuosas com uma aparência muito característica.
É uma espécie exótica de origem norte-americana que foi identificada pela primeira vez em Portugal em 2008, pensando-se que terá sido introduzida acidentalmente em 2004, na região do Porto.
No caso específico de Epitrix similaris - espécie predominante na cultura da batateira - esta apresenta uma morfologia e uma biologia muito semelhantes à de outras espécies americanas do género Epitrix que também atacam a batateira nos EUA e no Canadá, nomeadamente E. tuberis, E. subcrinita e E. cucumeris. Esta última espécie foi também identificada em Portugal Continental, em 2008.
O inseto hiberna no estado adulto, normalmente em refúgios situados fora da plantação de batata em que se desenvolveu, nas fendas do solo, sob folhas ou outros resíduos da cultura, em sebes ou em margens não cultivadas.
No início da Primavera, os adultos hibernantes saem dos abrigos e retomam a alimentação nas plantas solanáceas que estiverem disponíveis, migrando para as batateiras depois da emergência destas. Após o acasalamento e um curto período de pré-oviposição, as fêmeas iniciam a postura dos ovos no solo, junto dos caules da batateira, de uma forma escalonada no tempo.
Depois da eclosão dos ovos, as larvas deslocam-se para a zona radicular da batateira, onde completam o seu desenvolvimento roendo raízes e a superfície dos tubérculos. Terminada a fase larvar, as larvas abandonam os tubérculos e transformam-se em pupas, no solo. Das pupas emergem os adultos de Verão, que dão início a uma nova geração de insectos. O ciclo completo dura cerca de 6 semanas.
Devido à grande longevidade dos adultos e ao escalonamento das posturas, o período de emergência dos adultos de Verão pode ser longo e originar uma sobreposição desta geração com a geração hibernante.
É de salientar que dada a grande semelhança morfológica existente entre os adultos das espécies E. similaris e E. cucumeris, a identificação específica é tarefa de um especialista, por se basear na observação microscópica de caracteres morfológicos internos que requerem a dissecção dos insectos adultos.
Whitney Cranshaw, Colorado State University, Bugwood.org
Em Portugal os adultos encontram-se ativos desde Março. A colonização das batateiras por estes adultos que sobreviveram durante o Inverno (geração hibernante) começa cedo, logo após a emergência, iniciando-se geralmente por focos localizados nas bordaduras do campo. Contudo, no caso de uma plantação muito atacada pela praga no ano precedente, podem ocorrer igualmente focos no interior da mesma, com origem em locais onde os adultos tenham hibernado.
Os adultos roem numerosos orifícios pequenos e redondos nas folhas ("crivado"). Estes estragos normalmente não afetam o desenvolvimento da planta nem a formação dos tubérculos. As larvas, pelo contrário, podem causar danos importantes, roendo raízes e a superfície dos tubérculos, que fica marcada por sulcos estreitos e sinuosos. Nalguns casos, as mordeduras são pontuais, prolongando-se para o interior do tubérculo numa curta galeria escura, ou numa cunha, com poucos milímetros de profundidade.
Embora estes estragos sejam geralmente removíveis pelo descasque da batata, podem ser mais profundos, aumentando os desperdícios de polpa, dificultando o processamento industrial dos tubérculos, provocando a rejeição por parte do consumidor e causando prejuízos económicos aos produtores.
Os fatores do meio que contribuem para limitar o desenvolvimento populacional da espécie ainda são pouco conhecidos. Um fator importante de mortalidade para os adultos hibernantes parece ser o encharcamento invernal do solo.
Além deste, outras formas de luta cutural incluem:
Já no caso da luta química é recomendada a plicação de:
Ambos os inseticidas têm o selo da Sipcam encontrando-se homologados para o combate desta praga na cultura da batateira.
Para escolher as doses que mais se adequam às necessidades das suas culturas não hesite em contatar a nossa equipa técnica.
A Asfixia Radicular sucede sempre que as raízes das plantas se veem privadas de oxigénio, quer por excesso de água, quer por compactação do solo, e tem como consequência a morte de raízes.
Em solos com deficiente drenagem, as chuvas abundantes dos últimos dias, provocaram encharcamento das raízes perturbando o seu desenvolvimento e, em alguns casos, a morte radicular, o que afeta negativamente o desenvolvimentos das culturas agrícolas.
Melhorar as condições de drenagem do solo é fundamental para a recuperação da cultura, no entanto, se o stress oxidativo provocado pela asfixia radicular persistir, pode resultar em danos irreversíveis e até mesmo na morte de células radiculares comprometendo a absorção de água e nutrientes pelas plantas.
Estimular do crescimento das raízes – a aplicação de nutrientes e bio-estimulantes podem estimular o crescimento das raízes permitindo a reposição de raízes e pêlos radiculares de forma rápida reduzindo assim os efeitos da asfixia radicular.
Fornecer uma nutrição equilibrada em macro e micronutrientes - o que permite fortalecer as plantas tornando-as mais resistentes ao stress, incluindo a asfixia radicular.
Assim que for possível deverão ser aplicados fertilizantes em fertirrega visando a reposição de raízes. Entre as soluções disponíveis no mercado a Casa Queridos recomenda a utilização de Cytolan Pó, certificado para a Agricultura Biológica.
Caso necessite de ajuda especializada no terreno não hesite em contactar a nossa equipa de especialistas.
Repor os nutrientes no solo após uma colheita é fundamental para repetir o êxito no próximo ciclo. Este processo de fertilização otimiza o crescimento e desenvolvimento das plantas garantido que a produtividade da planta não é afetada por carências nutritivas.
A nutrição vegetal baseia-se principalmente da extração e exportação dos nutrientes do solo.
A extração é a quantidade total de determinado nutriente para produção na planta toda, parte aérea e raiz, já a exportação é referente a determinado nutriente retirado pelo produto colhido (grãos, frutos, etc).
A máxima rentabilidade de uma planta é limitada pelo nutriente que estiver em menor quantidade no solo, em relação à necessidade da planta, mesmo que os demais estejam em quantidades adequadas.
Legenda: Reprodução visual da Lei de Liebig (também conhecida como lei do mínimo). Trata-se de um princípio utilizado em agricultura que demosntra como a carência nutritiva de determinado elemento conduz a um menor rendimento da planta, mesmo quando todos os outros fatores estão presentes.
Em suma, pode-se concluir que uma adubação adequada com adubos NPK no início da Primavera ou do ciclo da planta, confere à mesma uma maior capacidade produtiva. Esta ação é fundamental no combate a danos de nutrição causados por processos intrínsecos à natureza, icluindo o fenómeno da lixiviação.
A equipa técnica da CQ recomenda uma fertilização dos solos adequada e atempada por forma a retirar a máxima rentabilidade das suas culturas.
Para escolher a dose que mais se adequa às necessidades dos seus cultivos não hesite em contatar a nossa equipa técnica.
A cultura da vinha é, do ponto de vista económico e social, uma das culturas mais importantes do nosso país. Como todas as outras culturas, a presença de infestantes na vinha prejudica de diversas formas o seu desenvolvimento e consequentemente a sua produção.
As vinhas jovens são mais sensíveis à competição criada pelo desenvolvimento descontrolado das infestantes. Prejudica a taxa de sucesso de transplante, inibe o crescimento da planta e ainda provoca o atraso na entrada em produção.
Nas vinhas adultas, desde a floração até ao pintor é a fase mais crítica em que as infestantes condicionam o sucesso da cultura. Promove o aparecimento de doenças (efeito microclima) e favorece a presença de algumas pragas como os ácaros e as cigarrinhas. Contudo na altura em que a cultura se encontra em repouso vegetativo tem algumas vantagens como a conservação do solo, evita a erosão hídrica e favorece a transitabilidade das máquinas.
Algumas práticas recorrentes para o combate das infestantes, são a mobilização do solo, a implantação de cobertos vegetais semeados, a monda mecânica, a monda térmica e a mais difundida e comum, monda química que pode ser total ou parcial (apenas na linha das videiras).
Sendo a monda química o mais utilizado no combate às infestantes esclarecemos como se deve efetuar a escolha mais correta. Além do custo do produto, a escolha do herbicida deve ter em conta:
1) A idade da vinha
Existem produtos que podem ser aplicados em vinhas consoante a sua idade, que garantem mais ou menos resistência a determinada substância ativa.
2) O tipo de solo
A textura do solo afeta diretamente a forma como os herbicidas atuam, de tal forma que a dose recomendada para um solo de textura pesada (argila) é diferente da dose para um solo de textura leve (areia) e pode afetar gravemente a cultura se não for tido em conta. O teor de matéria orgânica do solo, conhecido pelo seu poder tampão, pode ajudar a que o herbicida seja mais ou menos eficaz.
3) As infestantes prováveis e/ou presentes
Quando o tipo de herbicida que utilizamos não é seletivo, apenas irão resistir algumas espécies de plantas que não são suscetíveis à substância ativa ou então já possuem algum tipo de resistência e o herbicida não é totalmente eficaz.
No caso de se aplicar um herbicida seletivo, este apenas irá atuar sobre determinada(s) espécie(s), mas pode ser misturado uma ou mais substâncias ativas aumentando assim a eficácia e o espectro de infestantes a eliminar.
A eliminação das espécies de infestantes presentes na cultura irá sempre ser mais eficaz quanto mais seletivo for o herbicida, seja aplicado de forma correta e ainda incida sobre o estado mais adequando da infestante (ex: plântula, crescimento ativo, floração ou produção de semente)
4) Características e épocas de tratamento
Os herbicidas dividem-se consoante o seu modo de ação, podem ser de ação residual, de contacto ou sistémica.
Os herbicidas residuais ou pré-emergência têm uma fraca ação ou nula sobre infestantes que já germinaram. O seu efeito persiste no tempo (mais ou menos longo), daí a sua designação residual. Alguns podem ser aplicados após recente germinação das infestantes, uma vez que possuem efeito sobre as plântulas. A sua aplicação deve ser feita preferencialmente sobre solo nu, para que seja potenciado o seu efeito anti germinativo.
Os herbicidas pós-emergência dividem-se em sistémicos ou de contacto e apenas permitem eliminar as infestantes já nascidas penetrando através das partes aéreas da planta.
A aplicação de herbicidas normalmente divide-se em duas épocas. A de Outono-Inverno (no repouso vegetativo) e Primavera-Verão (época de desenvolvimento vegetativo).
No Outono-Inverno opta-se pela utilização de herbicidas pós emergência para o combate das infestantes que surgem após as chuvas. Na primavera aplica-se se necessário algum herbicida para combater infestantes germinadas e pode se aplicar juntamente os herbicidas residuais. Há ainda algumas soluções no mercado designadas por herbicidas mistos que na mesma formulação incluem uma substância pré e pós emergência.
De uma forma geral recomenda-se a aplicação dos seguinte herbicidas confore a idade das vinhas
Herbicida de Contacto Mizuki® (Sipcam)
Seguido de
Herbicida Residual Stomp® Aqua (BASF)
Herbicida sistémico Montana® (Ascenza) ou Roundup® Ultramax (Bayer)
Seguido de
Herbicida residual Fuego® (Ascenza) ou Galigan 240 EC (Nufarm)
As doses a aplicar dos herbicidas recomendados variam conforme as necessidades da cultura pelo que deverá pedir aconselhamento junto de um técnico especialista antes de os aplicar.
Para finalizar, na altura da aplicação de herbicidas são fundamentais alguns cuidados como:
Caso necessite de ajuda especializada no terreno não hesite em contactar a nossa equipa de especialistas.
A anona, o fruto da anoneira (Annona cherimola), é uma espécie originária da América do Sul, nativa dos vales das terras altas da Cordilheira dos Andes, a altitudes entre os 1.300 e os 2.600 metros, abrangendo territórios do Chile à Colômbia, passando pelas zonas andinas do Equador, Bolívia e Peru. Os Incas consideravam-na uma verdadeira jóia, chamando-a "cherimoya", palavra que significava "peito frio", dado que o fruto seria considerado muito eficaz para tranquilizar e saciar as crianças de mais tenra idade.
A anona tem sido cada vez mais cultivada e apreciada em todo o mundo. A sua cultura remonta a 2.500 a.C., tempo em que já seria praticada pelos povos pré-incas. Porém, esta só chegou ao continente europeu muitos séculos mais tarde, através dos exploradores ligados à epopeia marítima dos Descobrimentos, encontrando-se cultivada na Ilha da Madeira.
Nesta ilha, a época de produção da cultura, dadas as condições climáticas típicas da região, ocorre entre setembro e maio.
A anoneira é uma cultura rústica. No entanto, como principais pragas, temos a mosca da fruta (Ceratitis capitata) e a cochonilha algodão (Planococcus citri e Pseudococcus longipinus). A nível de doenças, são predominantes a antracnose (Colletotrichum gloeosporioides) - em foco neste artigo - e a podridão radicular (Armillaria mellea).
As condições mais favoráveis para o aparecimento desta doença surgem com tempo chuvoso, a partir das primeiras chuvas dos meses de setembro e outubro, com valores de humidade relativa elevados e temperaturas baixas a moderadas. O fungo desenvolve-se assim desde o início da rebentação, atingindo folhas, flores e frutos a partir do tamanho de uma noz.
A doença caracteriza-se pelo aparecimento de pequenas manchas escuras, que vão aumentando com a evolução da mesma, podendo provocar fendilhamentos nos frutos e perda de produção. O controlo desta doença faz-se recorrendo à aplicação de fungicidas homologados e medidas de combate cultural.
Podar as árvores.
A prática da poda diminui a incidência desta doença, promovendo a eliminação nas árvores das "múmias" do ano anterior que ficaram petrificadas e penduradas nos ramos. Estes detritos vegetais provenientes da poda devem serem queimados, pois são foco de contaminação e proliferação dos esporos do fungo no pomar.
Aplicar de Calda Bordalesa.
O controlo desta doença faz-se recorrendo à aplicação de Calda Bordalesa, um fungicida homologado para o efeito, a aplicar a partir do vingamento dos frutos. O único inconveniente é que o fruto irá apresentar sinais da sua aplicação.
As doses a aplicar deste fungicida variam conforme as necessidades de cada cultura pelo que deverá pedir aconselhamento junto de um técnico especialista antes de aplicar estes produtos.
Caso necessite de ajuda especializada no terreno não hesite em contactar a nossa equipa de especialistas.
O aumento da humidade relativa e a presença de água livre nos últimos dias favorecem o aparecimento de doenças foliares nas culturas.
Botrytis cinerea é um fungo muito polífago que se situa na fronteira entre o saprofitismo e o parasitismo. Hiberna sob a forma de esclerotos que germinam na primavera, quando as condições são propícias, originando frutificações cinzentas, os conidióforos. Estas estruturas, por sua vez, produzem os conídeos que são libertados pela ação do choque das gotas de água e dispersos pela chuva e pelo vento.
A podridão cinzenta, causada por Botrytis cinerea, é uma das doenças mais comuns e amplamente distribuídas pelo mundo, ocorrendo em produtos hortícolas, árvores de fruto, plantas ornamentais e campos de cultivo em todo o mundo. Nas estufas é uma das doenças mais frequentes, devido às condições de humidade elevada que favorecem o desenvolvimento do agente patogénico.
Esta doença implica perdas económicas significativas, que ocorrem tanto durante o ciclo da cultura como posteriormente, durante a colheita, o armazenamento e o transporte da mesma. Os danos mais graves que provoca são, entre outros:
Temperatura do ar entre: 15-20 ºC
Humidade relativa: superior a 80%
Ao aparecimento dos primeiros focos de infecção:
Existem vários produtos autorizados para esta doença, pelo que deverá escolher o que melhor se adapta à sua cultura. Entre as soluções autrizadas para o combate à doença recomenda-se a aplicação de Erune© 40SC (Ascenza), Switch© 62.5WG (Syngenta), Prolectus© (Nufarm) ou Luna© Sensation (Bayer).
As doses a aplicar variam conforme as necessidades de cada cultura pelo que deverá pedir aconselhamento junto de um técnico especialista antes de aplicar estes produtos.
Caso necessite de ajuda especializada no terreno não hesite em contactar a nossa equipa de especialistas.
O Nabo (Brassica rapa L. var. rapa) é uma planta herbácea com sistema radicular aprumado e carnudo caracterizado por uma coloração uniforme (branco) ou bicolor (branco e roxo).
No caso específico do nabo roxo este pode identificar-se pelas folhas de cor verde médio a escuro de textura rugosa e áspera e pelas flores de corola amarela agrupadas numa haste floral. A espécie origina um fruto nomeado de síliqua. Esta variedade bianual apresenta um ciclo cultural com duração compreendida entre 40 a 60 dias na Primavera e Verão e 90 a 100 dias no Inverno.
As variedades temporãs apresentam raiz branca, de cor roxa no topo, possuem pele lisa e uma boa capacidade de conservação após a colheita – que se realiza a cerca de 50 a 80 dias após a sementeira ou cerca de 30 a 60 dias após a plantação.
O nabo não tolera temperaturas baixas nem demasiado elevadas. Apresenta paragem de crescimento entre os 3 e os 5ºC. A temperatura ótima de crescimento situa-se entre os 15 e os 20ºC. Em condições de baixa percentagem de humidade atmosférica, a floração é precoce e as raízes são mais finas e fibrosas.
Para uma cultura vigorosa os solos devem ter textura franco-arenosa, ser ricos em matéria orgânica (entre 2 a 4%) e apresentar valores de pH entre 6,0 e 7,5. Valores baixos de pH no solo podem dar origem a ataques de pôtra ou hérnia. Os solos demasiado ligeiros ou calcários tendem a endurecer as raízes e a conferir-lhes mau gosto.
A cultura do nabo é suscetível a doenças e pragas como a áltica, mosca da couve, larvas de noctuídeos, míldio, podridão cinzenta, alternariose, potra, falsa potra, vírus do mosaico e vírus da beterraba.
O presente trabalho foca-se especificamente na praga mosca da couve (também conhecida por mosca do nabo), uma praga que se reproduz no solo.
Atualmente a Mosca da couve (Delia radicum L.) assume uma grande importância económica pelos estragos causados nas culturas de brássicas (couves, nabo e nabiça). No caso específico da cultura do nabo roxo, esta praga é responsável pelos estragos que são bem visíveis na parte da raiz da planta e desvalorizam comercialmente a cultura: escavam galerias, danificam as raízes das plantas e “abrem portas” para o ataque de outros agentes patogénicos que causam doenças.
No caso da cultura do nabo em geral, as plantas que sofrem ataques começam a secar, podendo murchar completamente num curto período de tempo (mais rapidamente nos meses de maior calor), devido aos danos causados na zona do colo e raiz pelas larvas da mosca, podendo haver seccionamento completo da parte aérea da planta.
O desenvolvimento completo da mosca tem a duração de cerca de 6 semanas. As fêmeas fazem a postura dos ovos em pequenos grupos, junto ao colo da planta hospedeira e estes eclodem 3 a 6 dias mais tarde. Da sua eclosão surgem as larvas, que penetram no colo e raiz das plantas, escavando galerias à medida que se alimentam.
Após 3 ou 4 semanas de desenvolvimento, as larvas da última fase (3º instar) migram para o solo onde pupam. Os adultos da nova geração emergem duas semanas mais tarde. A praga apresenta 3, 4 ou mais gerações anuais, a partir do início do mês de abril até o início de outubro, e as fêmeas têm uma fecundidade na ordem de 150 ovos.
Atualmente existem três meios de luta contra esta praga do Nabo: cultural, biológica e química.
Podem ainda usar-se armadilhas para ovos (armadilhas em feltro ou outro material fibroso, colocadas ao nível do solo, quando as plantas têm 4 a 6 folhas) que permitem a entrada da fêmea e subsequente postura dos ovos, que acabam por secar e não se desenvolver.
Para a luta biológica foram feitos ensaios bem sucedidos com os nemátodes entomopatogénicos Entonem da Koppert.
Nos casos em que as lutas anteriores não apresentem resultados significativos na redução/erradicação da praga recomenda-se a utilização de inseticidas específicos, nomeadamente Spintor© (Corteva) ou Belem Pro© (Nufarm).
As doses a aplicar variam conforme as necessidades de cada cultura pelo que deverá pedir aconselhamento junto de um técnico especialista antes de aplicar estes produtos.
Caso necessite de ajuda especializada no terreno não hesite em contactar a nossa equipa de especialistas.
O frio invernal desempenha um papel crucial na fruticultura, sendo essencial para o processo de vernalização, que consiste na exposição das plantas a um período de frio para garantir uma rebentação adequada na primavera.
Este período, conhecido como "horas de frio" inclui o somatório de temperaturas inferiores a 7,2°C com início a 1 de outubro e término a 15 de fevereiro.
Isto é particularmente importante para muitas árvores fruteiras, como macieiras, pereiras, pessegueiros, ameixeiras e cerejeiras, que requerem um número específico de horas de frio para quebrar a dormência e iniciar o seu ciclo de crescimento vegetativo.
A vernalização influencia o desenvolvimento dos gomos e, consequentemente, a produção e qualidade de flores e frutos.
Uma quantidade adequada de horas de frio no inverno contribui para uma floração uniforme e uma frutificação de qualidade.
Assim, a importância do frio invernal na fruticultura está intrinsecamente ligada ao sucesso do ciclo de vida das árvores de fruto.
Por forma a analisar dados reais, perceber o contexto atual e o seu impacto no desenvolvimento da próxima campanha, procedeu-se ao registo do número de horas de frio acumuladas em estações presentes em três pomares sediados em Alcobaça, Óbidos e Cadaval.
Os valores acumulados referidos foram medidos entre o período de 01 de outubro 2023 e 16 de janeiro de 2024.
Nota: dados até 19 de Janeiro de 2024
A alternaria é uma doença fúngica que provoca danos em todas as espécies de crucíferas.
Esta doença ataca principalmente as "cabeças", onde produz manchas castanhas, tornando-as impróprio para o consumo.
Nas folhas aparecem manchas circulares, pequenas, caracterizadas pela presença de anéis concêntricos, as quais aumentam de tamanho rapidamente e coalescem para formar manchas maiores que podem ocupar uma grande área na lâmina foliar, rodeadas por um halo amarelado.
Além dos mencionados estragos, ocorre ainda a formação de manchas necróticas no caule e ramos florais.
As infeções ocorrem com temperaturas entre os 15-25ºC e um periodo de folha molhada de 4-5horas.
Para evitar a proliferação deste fungo em culturas crucíferas a equipa técnica da Casa Queridos recomenda a aplicação de produtos como Dagonis® (BASF), Serifel® (BASF), Carial Top® (Syngenta) ou Cerimónia® (Ascenza). Considere, no entanto, os produtos que estejam homologados para a cultura a aplicar.
Para mais informação relacionada às doses de aplicação não hesite em contactar a nossa equipa técnica/comercial:
👉 comercial@casaqueridos.com
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Fotografia: © Gerald Holmes, Strawberry Center, Cal Poly San Luis Obispo, Bugwood.org
A Rhizoctonia solani é uma das doenças de maior importância económica para os produtores de batata, ao originar perdas de produção e depreciar de forma acentuada a qualidade geral e o valor da batata, bem como levar à rejeição por parte da indústria e do consumidor.
Este fungo pode atacar tanto as plantas jovens, durante a sua germinação e emergência, como as adultas. A sua virulência, desenvolvimento e sensibilidade aos fungicidas depende da estirpe a que pertence.
A sua expressão tem aumentado ao longo dos anos no nosso país pelo que é importante estar atento aos sintomas que se verificam maioritariamente ao nível da parte aérea e dos tubérculos.
- Nos tubérculos limpos de terra observam-se pústulas negras dispersas pela epiderme, podendo confundir-se com detritos de estrume. Estas pústulas são conhecidas como esclorotos, compostos de massa compacta do micélio, e constituem o órgão de resistência ao seu controlo, permanecendo muitos anos no solo.
- Na Primavera observam-se os sintomas mais graves, o fungo afecta os brolhos do tubérculo, dificultando a sua emergência.
As sementes da batata devem apresentar-se isentas desta doença. Caso contrário poderá ser uma porta de entrada, nos campos. O fungo sobrevive no solo, em restos da cultura e em matéria orgânica, durante muitos anos atacando ainda diversas espécies infestantes e cultivadas.
A Rhizoctonia solani ataca preferencialmente os tecido jovens e débeis, desenvolvendo-se facilmente em solos com elevada humidade relativa e temperaturas baixas.
Para impedir a disseminação do fungo devem evitar-se plantações precoces, plantações profundas e solos mal drenados.
Aconselha-se ainda a não repetir a cultura em solos onde já ocorreram infeções nos anos anteriores e a utilizar-se sempre sementes certificadas.
Os tubérculos semeados devem ir com os brolhos germinados, afim de se observar aqueles que não estão em boas condições fitossanitárias.
Entre as soluções disponíveis no mercado para desinfeção das sementes recomenda-se a utilização de produtos como Serenade ® ASO (Bayer), Sercadis ® (BASF) ou Trianum G (Koppert).
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O Cobre participa nos processos de indução de resistência e nos efeitos de proteção da planta, provoca efeitos danosos no interior dos microorganismos nocivos.
A queda das folhas causa pequenas lesões nas plantas através da entrada de fungos e bactérias, por isso aconselha-se a intervenção com produtos cúpricos de modo a favorecer a cicatrização e impedir possíveis infeções.
Assim sendo, recomenda-se tratamentos preventivos à base de cobre que devem ser aplicados tanto nas folhas que ficam nas árvores como nos ramos nus.
Para o efeito, a equipa técnica da Casa Queridos recomenda a aplicação de:
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A cenoura, de nome cientifico Daucus carota spp. Sativus, é uma planta herbácea, bianual mas que é cultivada como anual, pertencente à família botânica das Apiáceas. É uma espécie originária da Ásia Central e do Mediterrâneo, que é cultivada e consumida desde a antiguidade pelos povos gregos e romanos.
Caracteriza-se pelo seu sistema radicular aprumado, constituído por uma raiz principal (sendo esta a parte comestível da cenoura) onde se acumulam as reservas que servem de alimento para a planta no segundo ano do seu ciclo vegetativo.
A raiz principal pode ter forma, dimensão e cor variáveis consoante a variedade de cenoura em questão, mas a cor mais comum é o laranja, resultado da elevada predominância de beta-caroteno.
No decorrer do primeiro ano formam-se uma roseta de poucas folhas e a raiz, após um período de repouso, aparece um caule curto no qual se formam as flores durante a segunda fase do seu ciclo de desenvolvimento e é daí que se recolhem as sementes.
Não se recomenda o cultivo da cenoura em solos argilosos, com pedras ou compactados pois sendo estes mais pesados, as cenouras não atingem o comprimento e calibre desejados e podem apresentar deformações no desenvolvimento das suas raízes.
Trata-se de uma cultura de estação fresca, sendo as temperaturas ótimas para sementeira entre os 15 a 21ºC.
Para temperaturas acima dos 21 ºC, as raízes tendem a ficar curtas e espessas e temperaturas abaixo dos 16ºC favorecem a formação de raízes longas e finas.
A cenoura é uma cultura sensível ao stress hídrico, sendo este prejudicial à sua produtividade e qualidade, sendo por isso importante regar com frequência, em pequenas dotações. Por outro lado, o excesso de água no solo leva ao fendilhamento das raízes e a uma fraca coloração.
O controlo de infestantes em especial nas primeiras 3 a 4 semanas de instalação da cultura é igualmente importante pois uma população densa de infestantes para além de competir com a cultura em termos de luz e nutrientes também provoca a deformação das raízes e consequente baixa produtividade e rentabilidade. Daí ser importante mondar com alguma frequência química, térmica ou mecanicamente.
Para otimizar o desenvolvimento radicular na cultura recomenda-se a aplicação de:
Humuslight Leonardita Suprem (NutriSpecial) juntamente com SullicaB (Corteva) ou Trianum P (Koppert).
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O controlo de infestantes nas novas plantações de pomares e vinhas é uma operação que requer uma escolha criteriosa do herbicida a utilizar e exige uma avaliação do tipo de infestantes presentes para garantir eficácia na eliminação destas.
Para o controlo de infestantes em vinhas e pomares novos recomenda-se a aplicação conjunta dos herbicidas: Mizuki® (Sipcam) com Focus® Ultra (BASF).
Como ação complementar, para o controlo específico de infestantes dicotiledóneas anuais (folha larga) recomenda-se aplicar Mizuki®.
No caso de infestantes monocotiledóneas deverá ser aplicado Focus® Ultra.
Nota: O Mizuki® deverá ser aplicado exclusivamente durante o período de dormência na vinha.
As doses recomendadas para este controlo são as seguintes:
MIZUKI® - controlo de infestantes Dicotiledóneas anuais (folha larga) - 4L/ha
FOCUS® ULTRA - controlo de infestantes Gramíneas (folha estreita). Gramíneas anuais - 2L/ha Gramíneas vivazes - 4L/ha
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A correção do excesso de acidez no solo é efetuada através da aplicação de calcário ao solo, já que num solo ácido as culturas encontram condições difíceis para a sua implementação, desenvolvimento e produção.
A acidez limita a fertilidade natural dos solos e a eficácia dos adubos no fornecimento de nutrientes à planta.
Em suma podemos afirmar que a correcção do pH do solo traz vários benefícios às plantas:
Por forma a corrigir a acidez dos solos a equipa técnica da Casa Queridos recomenda a aplicação de calcário em solos cuja a acidez é alta ou significativa.
Para o efeito a utilização de produtos como Starcal ou Corbigran é aconselhada.
As doses recomendadas serão em função do pH do mesmo podendo ser ajustada com base na recolha de amostras do solo a corrigir e a verificação do grau de acidez baseado no relatório do laboratório.
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O abacateiro (Persea americana) é uma cultura tropical nativa da América Central que tem vindo a aumentar de área de produção em território português, tendo ganho mais expressão na região sul do país.
É uma cultura que está sujeita a diversas pragas e doenças bacterianas, fúngicas e fisiológicas.
No caso das doenças são de destacar o cancro bacteriano, a antracnose, o míldio, o oídio e algumas podridões.
No que diz respeito às pragas, destacam-se a cochonilha, as tripes, os ácaros, a mosca do mediterrâneo, o percevejo do abacateiro e a lagarta dos craveiros.
Entre os ácaros mais comuns na cultura do abacate nomeiam-se: Ácaro do Abacateiro (Oligonychus perseae; Oligonychus punicae); Aranhiço Vermelho (Panonychus ulmi); Aranhiço Vermelho dos Citrinos (Panonychus citri); Aranhiço Amarelo (Tetranychus urticae).
A praga caracteriza-se pelos sintomas visíveis nas folhas a partir da nervura central e alastrando para o exterior, formando uma mancha castanha ferrugem.
Os danos na cultura são indiretos, uma vez que pode provocar a queda das folhas (quando o ataque é intenso), reduzir a produtividade da planta e consequentemente afetando o desenvolvimento das frutas.
Esta praga apresenta consequências negativas significativas a nível económico na produção de abacates.
Provoca estragos em folhas, frutos e ramos verdes mas preferem folhas totalmente desenvolvidas.
Podemos observar a presença da praga a partir de Abril até Novembro, logo a seguir à evolução das folhas, ou seja, a partir da rebentação.
As fêmeas encontram-se nas páginas inferior e superior das folhas, enquanto as ninfas e os machos se localizam preferencialmente na página inferior das folhas.
Época: abril – novembro
Método de amostragem: observação visual
Orgãos e amostragem: 4 folhas x 25 árvores
N.E.A.: 30 – 50% folhas ocupadas ou 2 – 3 fêmeas adultas / folha
Luta cultural
Luta biológica
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O Alfinete da Batata (Agriotes spp) é um praga de solo que provoca elevados prejuízos na cultura da batata.
Após a fecundação, o coleóptero fêmea deposita os ovos no solo. A larva filiforme nasce, passadas 2 a 4 semanas. Desloca-se no solo, alimentando-se das raízes das plantas que rói e perfura.
Os adultos passam o inverno no solo. Na primavera, os coleópteros surgem e põem os ovos no solo: as larvas (alfinete da batata) nascem passadas 2 a 4 semanas.
O ciclo de desenvolvimento do alfinete é muito longo, demorando de 1 a 5 anos, consoante a espécie: 1 ano para o A.Sordidus, de 3 a 5 anos para o A.Sputator, para o A.Lineatus e para o A.Obscurus.
Durante todo esse tempo, a larva permanece enterrada no solo onde se desloca à procura de alimento. Assim, é possível encontrar, no solo, larvas de tamanhos muito diferentes (de 2 a 25mm), correspondendo a diferentes fases de desenvolvimento.
No último ano, o alfinete da batata transforma-se em ninfa, num cubículo de terra. O coleóptero adulto estará formado um mês depois mas só sairá do solo na primavera seguinte.
Para prevenir prejuízos relacionados com esta praga a equipa técnica da Casa Queridos recomenda a aplicação de inseticidas de solo a serem aplicados na vala junto à semente, com equipamento apropriado. Entre eles, destaque para Ercole® (Sipcam), Belem® Pro (Nufarm), Spintor® GR (Corteva) ou Excentro® 0,5 (Ascenza).
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O cobre é um elemento que, além de ter uma importância na nutrição de plantas como micronutriente, desempenha um papel fundamental no controlo de várias doenças de origem fúngica ou bacteriana.
A sua aplicação no repouso vegetativo tem uma ação positiva no combate aos cancros que se desenvolvem nesta altura do ano.
COPPERQUEL 15 é um quelato EDTA - Cobre, destinado ao controlo e prevenção dos sintomas de carência de cobre em todo o tipo de culturas. Formulado em microgrânulos dispersíveis, COPPERQUEL 15 apresenta alta solubilidade na água.
O cobre desempenha um papel fundamental no metabolismo hormonal e do azoto. É essencial para a atividade enzimática das plantas e para a produção de clorofila e sementes. A sua carência pode provocar quebra de produção e maior suscetibilidade às doenças.
Ao contrário de outros produtos, COPPERQUEL 15 em concentrações mais elevadas promove a desfoliação gradual em pomares de pomóideas e viveiros permitindo a passagem dos nutrientes das folhas para as árvores, o que garante acumulação de reservas para o ano seguinte.
A correção orgânica no solo permite manter ou aumentar o teor de matéria orgânica/ carbono no solo, a principal condição para melhorar a sua fertilidade ou, pelo menos não a diminuir.
O carbono é o elemento mais importante para o solo, pois é alimento de muitos organismos que o habitam e que são importantes para as várias funções que um solo agrícola pode desempenhar.
O corretivo orgânico ainda vai fornecer nutrientes para a cultura pois apesar dos teores serem relativamente baixos, com doses substanciais acabam por ser aplicadas quantidades importantes de NPKs.
A equipa técnica da Casa Queridos recomenda no período de Outono/Inverno a aplicação ao solo de Vitagranu, Fertimax ou Agriorgan.
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A mosca da couve (Delia radicum) é muito semelhante à mosca doméstica, mas mais pequena e cinzenta.
A larva é branca de forma cilíndrica (semelhante a um grão de arroz) sendo esta que provoca os danos na cultura.
Ciclo da Praga:
Os ovos são postos no solo em pequenos grupos(+- 150) pela mosca, quase sempre próximo do colo da planta. A duração do desenvolvimento embrionário é de 4 a 6 dias a 15-20º C.
Após a eclosão dos ovos, surgem as larvas que enterram-se no solo e penetram na zona do colo da planta, onde escavam galerias nas partes mais tenras, atacando ainda o sistema radicular.
Ao fim de 3 semanas as larvas deixam a planta e pupam no solo. A duração do estado de pupa é aproximadamente de 20 dias. Após este ciclo, surgem outras moscas e repete-se o ciclo.
Estragos:
Podem verificar-se estragos nas plantas em viveiro e em todos os estados de desenvolvimento da cultura.
As larvas destroem a zona do colo e raízes, afetando deste modo o desenvolvimento das plantas, que murcham e morrem.
Os sintomas mais visíveis são o da murchidão e os danos na zona do colo das plantas que ficam destruídas.
Medidas culturais:
Luta Química:
Fotografia da mosca: © adam Blake, 2014
Tendo sido referenciada como praga da vinha no final da década de 80 (Séc. XX), a Cigarrinha Verde tem vindo a aumentar a sua importância como agente destrutivo desta cultura nos últimos anos.
Com os principais estragos a ocorrer ao nível das folhas - onde se incluem a laceração das células fotossinteticamente ativas, hipertrofia celular e necrosamento das margens das folhas – e evidenciados nas quebras de produção, torna-se essencial adotar estratégias para o controlo da praga.
Existem no mercado várias soluções homologadas para o problema, entre os quais destacamos Sivanto® Prime (Bayer), Delstar® (Ascenza), Ritmus (Probelte) ou Kaiso Sorbie (Nufarm). Relembre-se sempre que a aplicação deste tipo de produtos deverá ser feita sob a recomendação de um técnico especialista.
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A Cigarrinha Verde, também conhecida como Cicadela tem-se mostrado uma presença frequente nos pomares apesar de nem sempre provocar estragos significativos. Em plantações recentes e retanchas pode inibir o crescimento das jovens árvores.
Sintomas:
Na página superior da folha é visível uma clorose ao nível da bordadura. Por vezes observa-se uma coloração avermelhada das nervuras. As árvores param o crescimento.
Controlo:
Neste momento não existem produtos homologados para esta finalidade por isso torna-se necessário selecionar os inseticidas de forma integrada com a luta contra bichado, afídeos e outras pragas.
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A correção do pH em solos alcalinos melhora a disponibilidade de nutrientes como fósforo, ferro, zinco, manganês, cobre, cobalto e boro, que ficam limitados em solos de pH elevado.
Por forma a garantir um melhor ambiente de crescimento e desenvolvimento das culturas a equipa técnica da Casa Queridos recomenda a aplicação de Azuflow – produto usado especificamente em fertirrega e em solos alcalinos com inúmeros benefícios de aplicação.
Em solos alcalinos os seus benefícios focam-se na neutralização do pH no bolbo radicular da planta, o que aumenta a sua capacidade em completar o ciclo vegetativo sem comprometer o calibre dos frutos em condições adversas (alcalinidade do solo).
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A alternariose da cebola provocada pelo fungo Alternaria porri é uma doença que afeta a parte aérea e os bolbos, o que pode afetar o armazenamento. Manifesta-se inicialmente através de pequenas lesões aquosas nas folhas, de formato irregular, que passam a manchas concêntricas com uma auréola amarelada.
Quando presente nos bolbos, ocorre o aparecimento de lesões externas ou podridão. Aquando o seu desenvolvimento no micélio dos bolbos, estes adquirem uma coloração castanha escura.
Por forma a prevenir esta doença recomenda-se a aplicação de produtos como Score 250EC, Ortiva Top ou Ridomil Gold R WG, soluções com o cunho Syngenta.
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Fotografia: © Howard F. Schwartz, Colorado State University
O Black Rot - também designado por podridão negra - é uma doença originária da América do Norte que se apresenta em franca expansão em Portugal causando já graves prejuízos, especialmente, nas regiões da Bairrada, do Dão e dos Vinhos Verdes.
Entre as soluções disponíveis no mercado recomendamos a aplicação de produtos como Quadris Max (Syngenta), Ksar Vitis (Ascenza), Revysion (BASF) ou Flint Max (Bayer).
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Folha: © Cesar Calderon, Cesar Calderon Pathology Collection, USDA APHIS PPQ
Cacho Uvas: © Bruce Watt, University of Maine
Ataques de fungos do género Alternaria spp têm sido reportados em várias regiões produtores de maçãs sendo os estragos visíveis quer ao nível da desfoliação precoce das macieiras quer mesmo sobre os frutos.
As temperaturas e humidades elevadas no final da Primavera e Verão contribuem significativamente para o desenvolvimento da doença.
A proteção com fungicidas deverá ser feita de forma integrada com outras doenças das macieiras.
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O Bichado da Fruta continua a ser uma praga chave na fruticultura, principalmente na cultura da macieira. 🍎 Apresenta entre 1 a 3 gerações anuais, dependendo das características climáticas da zona.
Os fatores que contribuem para determinar a evolução e o número de gerações são a maturação do fruto, a sua quantidade e qualidade e as características termofotoperiódicas da zona onde o pomar se localiza.
A parte superior da árvore é geralmente a mais exposta aos ataques.
Para prevenção da Cydia pomonella recomenda-se a realização de tratamentos com produtos como Affirm Opti® (Syngenta), Delegate® (Corteva Agriscience), Belthirul (Probelte) ou Carnadine® (Nufarm).
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A equipa técnica da Casa Queridos recomenda a aplicação de Prominol Cu como agente preventivo na cultura da Pera Rocha.
O cobre é um micronutriente capaz de atuar diretamente sobre os fungos patogénicos interferindo nas suas vias metabólicas de forma a impedir o seu crescimento e reprodução, por isso o cobre é amplamente utilizado como fungicida na agricultura.
Prominol Cu utiliza o cobre como o seu principal nutriente, caracterizando-se como um produto de elevada qualidade articulado com agentes penetrantes específicos. Estes agentes permitem uma rápida absorção foliar e radicular do cobre, assegurando uma translocação ascendente e descendente nas plantas.
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O Oídio é uma doença muito comum em cucurbitáceas, ocorrendo frequentemente em espécies cultivadas e silvestres, entre elas a abóbora (Cucurbita spp.), o melão (Cucumis melo L.) e o pepino (Cucumis sativus).
Esta doença causa sérias perdas em regiões secas e quentes devido à redução na área funcional das folhas, causando assim perda de rendimento.
Para prevenir a evolução da doença recomenda-se a aplicação de produtos como Stulln ®, Domark ®, Collis ® ou Dagonis ®. Escolha sempre o produto homologado para a sua cultura.
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Fotografia © Clemson University, USDA Cooperative Extension Slide Series, Bugwood.org
A Mosca do Mediterrâneo (Ceratritis capitata) - vulgarmente conhecida por Mosca da Fruta - é uma das pragas mais importantes em várias culturas, podendo apresentar elevados prejuízos ao nível da produção caso não sejam tomadas medidas preventivas.
Para prevenção desta praga a nossa equipa técnica recomenda a Captura em Massa com armadilhas Decis Trap (Bayer Crop Science Portugal), preparadas para capturar a Mosca da Fruta no seu estado adulto com uma persistência de ação de até 120 dias.
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Fotografia © Scott Bauer, USDA Agricultural Research Service, Bugwood.org
Promi-Fertil PK Suprem consiste numa formulação líquida de alta concentração em fósforo e potássio quelatado, totalmente assimiláveis, por via foliar e radicular.
Ao aplicar Promi-Fertil PK Suprem obterá melhores calibres e brix, traduzindo-se num melhor rendimento das suas culturas.
O fósforo é fundamental nos mecanismos energéticos do metabolismo vegetal. Por outro lado, o elevado teor em potássio quelatado atenua os efeitos negativos de uma adubação azotada excessiva, potenciando as defesas das plantas contra condições adversas.
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A traça da oliveira (Prays oleae) encontra-se dispersa por todo e Mediterrâneo e alimenta-se exclusivamente da oliveira, causando estragos nas folhas, flores e frutos e uma perda significativa da produção. O método de luta contra este microlepidóptero passa pelo tratamento com inseticidas químicos e/ou bioinsecticidas para o controlo de cada uma das gerações de larva.
Para o controlo da Prays oleae recomenda-se a aplicação de produtos como: Delegate (Corteva), Kaiso Sorbie (Nufarm), Turex (Biosani) ou Delstar (Ascenza).
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Fotografia: ©Giancarlo Dessì, CC BY-SA 3.0
O Silício (Si) na cultura pode aumentar a resistência a várias doenças fúngicas e outras pragas. A absorção deste mineral proporciona uma proteção na epiderme da planta capaz de reduzir a infeção de agentes patogénicos e aumentar a resistência à seca.
No caso das doenças, inúmeros trabalhos mostram que há um aumento da resistência da planta ao patogénico, aumentando a síntese de fitoalexinas, que podem agir como substâncias inibidoras ou repelentes, além de formarem uma barreira protetora.
A equipa técnica da Casa Queridos - Produtos para a Agricultura, Lda recomenda a execução de 3 a 5 aplicações foliares de SiliActiv Fe durante o ciclo.
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O escaravelho da batateira é reconhecido pela sua enorme voracidade.Tanto os adultos como as larvas alimentam-se das folhas provocando estragos. No entanto, são as larvas, sobretudo as dos últimos estádios larvares que causam a maior parte dos danos podendo, em ataques mais severos, destruir por completo, toda a vegetação. Esta é considerada a praga mais grave na cultura da batateira.
A perda da área foliar reduz a capacidade da planta em produzir hidratos de carbono para os tubérculos, o que se traduz numa quebra da produção final, bem como na redução da qualidade da batata produzida.
Para impedir a disseminação desta praga recomenda-se a utilização de inseticidas como Alverde (BASF), Carnadine (Nufarm), Cythrin 10 EC (Epagro) ou Decis Expert (Bayer).
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A correção do pH nos solos alcalinos é determinante para a fertilidade do solo disponibilizando nutrientes que podem estar bloqueados.
• Desincrustante das tubagens de rega e gotejadores
• Acidificante da água de rega
• Acidificante do bolbo de rega
• Desbloqueio de nutrientes
• Segurança no manuseamento
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Prominol ® P é recomendado para melhorar a resistência e saúde das culturas a stress ambiental nas fases em que as culturas têm maiores necessidades em fósforo, como no enraizamento, na floração e no vingamento dos frutos.
Prominol® P contém aminoácidos de síntese, cuja aplicação favorece a produção das culturas, a sua qualidade, a tolerância a fatores de stress e a eficiência dos fertilizantes, inseticidas e fungicidas.
Recomenda-se a sua utilização em duas aplicações foliares no período da floração e vingamento dos frutos.
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Uma boa produção e frutos de elevada qualidade estão diretamente relacionados com uma polinização minuciosa e consequente formação dos frutos. Para frutos mais consistentes, com melhores características organoléticas e tempos de conservação mais prolongados é recomendada a utilização de polinizadores, dos quais destacamos as colónias de abelhões Tripol ou Natupol da Koppert Portugal.
Vantagens:
- Ótima polinização cruzada.
- Maior número de flores visitadas (até 10x mais do que as abelhas melíferas).
- Elevada transferência de pólen (até 3x mais do que as abelhas melíferas).
- Maior atividade e mais trabalho (até 50% mais tempo do que as abelhas melíferas).
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Proteja as suas culturas dos insetos do solo (alfinetes, roscas e outros).
Os inseticidas de solo tratam-se de inseticidas granulados, indicados para tratamentos dirigidos ao solo, pertencentes à familia dos piretróides.
Apresentam um largo espectro de ação, com modo de ação essencialmente por contacto e ingestão, atuando no sistema nervoso dos insetos.
Devem ser aplicados diretamente ao solo com o equipamento apropriado e durante a sementeira ou plantação conforme a cultura.
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Cytolan Algas® é um produto obtido a partir de extratos de algas marinhas Ascophyllum nodosum, que tem ação bioativadora nos processos biológicos das plantas.
Dada a sua riqueza em fitohormonas naturais (auxinas, giberelinas e citocininas) recomenda-se a sua utilização durante as etapas de maior atividade metabólica, nomeadamente:
Crescimento vegetativo – para promover o enraizamento;
Floração – para promover o vingamento;
Maturação – para promover o crescimento dos frutos;
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No ano de 2022 - no âmbito do acompanhamento técnico feito a um cliente produtor de ameixas - foi recomendada a aplicação de Promi-Fertil Floração e Cytolan Algas com o objetivo de melhorar o vingamento dos frutos em cultivares difíceis.
Efetuaram-se 3-6 aplicações em função da variedade e os resultados foram bastantes satisfatórios: Aumento significativo do número de frutos vingados por árvore e aumento dos Kg/ha.
A Casa Queridos disponibiliza a todos os clientes um acompanhamento regular com uma equipa especializada de técnicos prontos para aconselhar os melhores produtos com base nos objetivos de produção.
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O fósforo é um nutriente essencial, como parte de diversos compostos na estrutura e atua em diversas reacções bioquímicas da planta. O manganês, participa em inúmeros processos enzimáticos, estimula a fotossíntese e intervém na síntese de proteínas e simultaneamente com o ferro na síntese de clorofila. O zinco, atua como activador de diversas enzimas, intervém na síntese de auxinas e é um componente indispensável no funcionamento dos sistemas de resistência da planta.
A equipa técnica da Casa Queridos recomenda a aplicação de:
Omega System Mn Zn (Nutrispecial) durante o mês de março com o objectivo de estimular uma ótima floração e aumentar os níveis de resistência da planta.
Para mais informação entre em contacto com a nossa equipa comercial:
comercial@casaqueridos.com 262 910 270
A estenfiliose da cebola é causada pelo fungo Pleospora allii, anteriormente designado como Stemphylium vesicarium. Este fungo sobrevive em restos de plantas e retoma o crescimento quando as condições atmosféricas são favoráveis.
Normalmente invade tecidos mortos, lesões causadas por outras doenças ou pelo vento, mas também se pode instalar em folhas saudáveis.
Para prevenção da doença recomendamos a aplicação de fungicidas como:
- Luna® Experience (Bayer Crop Science Portugal)
- Azbany® (Nufarm Portugal)
- Flint® Max (Bayer Crop Science Portugal)
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A cochonilha-algodão instala-se em todos os órgãos da vinha, verdes e lenhosos (troncos, varas, folhas e cachos). A melada produzida pelas cochonilhas dá um aspeto brilhante e pegajoso às folhas e aos cachos e atrai as formigas.
As cochonilhas agrupam-se sob a casca dos troncos para passarem o Inverno.
Durante este período é importante procurar-se as colónias de cochonilha-algodão sob a casca das cepas, marcar as videiras afetadas e proceder ao descasque das cepas. Para prevenir danos maiores recomenda-se a realização de tratamentos fitossanitários, onde destacamos o Belproil A, da Probelte.
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O boro é um nutriente indispensável no crecimento e desenvolvimento vegetativo, na evolução e diferenciação dos gomos florais, na floração e no vingamento.
Intervém na qualidade e germinação dos grãos de pólen e no crescimento do tubo polínico.
É um elemento pouco móvel na planta e a sua carência prejudica o crescimento das raízes e a rebentação das fruteiras.
Recomenda-se a sua aplicação no Repouso Vegetativo com PROMI-FERTIL BORO - formulação de alta qualidade que garante a biodisponibilidade do Boro.
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É a mais grave doença da cebola. É frequente atacar as jovens plantas ainda no viveiro (cebolo). Em consequência da invasão do fungo (Peronospora destructor), o cebolo acaba por tombar e por se perder. As plantas que não morrem acabam por se desenvolver, mas o fungo pode manter-se nas cebolas colhidas, causando a sua perda durante a conservação.
Para prevenir o Míldio da Cebola recomendamos a aplicação de um dos seguintes fungicidas:
Cabrio© Duo – 2-2.5 L/ha | Melody© Cobre – 1.5 kg/ha |
Azbany© Pro – 0.8 L/ha | Ridomil Gold R WG© – 5 kg/ha
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Fotografia: © Howard F. Schwartz, Colorado State University
Promi-Root é um fertilizante que contém na sua composição azoto, fósforo potássio e agentes bioestimulantes. Recomenda-se a sua aplicação para promover o enraizamento e desenvolvimento radicular em qualquer cultura.
- Ativa o crescimento vegetativo em espécies lenhosas, hortícolas e viveiros.
- Obtêm-se plantas com melhores condições sanitárias e biológicas.
- Aumenta a resistência das plantas a condições adversas como ataque de agentes patogénicos, geadas, bloqueio de fito-nutrientes e fitotoxicidade.
- Melhora a absorção de água e nutrientes.
- Obtêm-se melhores produções.
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O cancro da macieira (Nectria galligena) é uma doença que afeta sobretudo as partes lenhosas da planta.
Desenvolve-se com condições de humidade e temperatura favoráveis, especialmente em outonos chuvosos com temperaturas amenas. Além das condições meteorológicas, a presença de feridas nas árvores também favorece a entrada do fungo.
Por forma a prevenir esta enfermidade recomendamos a realização de tratamentos cúpricos ao princípio, meio e fim das quedas das folhas. Entre os produtos disponíveis no mercado recomendamos a aplicação de:
Cuprocaffaro (500g / 100L) + Prominol Cu (100mL / 100L)
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Um ataque severo de oídio pode danificar as folhas e reduzir a fotossíntese. Pode também afetar flores e frutos, as flores ficam deformadas e os frutos não amadurecem normalmente. Os esporos disseminam-se facilmente através do contacto entre plantas sãs e doentes e pelo vento.
Sintomas:
- Manchas pulverulentas de cor branca ou acinzentada
- Enrolamento dos bordos das folhas para cima, deformações e necroses
- Em algumas folhas podem ocorrer manchas de cor vermelha em ambas as páginas
Como tratamento preventivo recomenda-se a utilização de fungicidas como:
Domark: 0.4L/ha | Topaze: 0.5L/ha | Nimrod: 1L/ha | Luna Sensation: 0.6-0.8L/ha
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A podridão cinzenta pode atacar todos os órgãos da videira qualquer que seja a fase de desenvolvimento em que se encontre. Trata-se de um fungo polífago e saprófita, que serve de resíduos orgânicos como base de alimentação para, posteriormente contaminar tecidos sãos, provocando grandes perdas qualitativas e quantitativas nas vinhas onde se instala.
Nos cachos tintos já pintados aparecem manchas mais ou menos circulares de cor lilás. Nas castas brancas os bagos adquirem uma cor castanha. Após esta fase os bagos enrugam e começam a dessecar.
Como tratamento preventivo recomenda-se a utilização de fungicidas como:
Equador: 0.75Kg/ha | Teldor: 1.5Kg/ha | Prolectus: 1Kg/ha
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Calfor Advance é um corretor sólido de carências de cálcio enriquecido com boro e zinco quelatado. É recomendado em fases exigentes deste nutrientes, como a divisão celular e desenvolvimento dos frutos. A fórmula química do cálcio e a sinergia com o boro potenciam a assimilação do produto.
Calfor Advance previne alterações fisiológicas, aumenta a resistência dos tecidos, melhora a qualidade, firmeza, consistência e vida dos frutos em pós-colheita. Favorece o desenvolvimento radicular e permite uma maior resistência às agressões externas.
Recomendação de utilização:
Em fruteiras e hortícolas: 200-500g/hL.
Em vinha e olival:100-300g/hL.
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Mycosphaerella brassicicola é um fungo que ataca culturas do genero das brássicas. Provoca a formação de pequenas lesões necróticas, de coloração cinza e margens definidas. Posteriormente, as lesões aumentam de tamanho, atingindo até 2,5-3,0 cm de diâmetro, e são circundadas por halos amarelados. Sobre a lesão geralmente ocorre o crescimento de pontos de coloração negra, que constituem as estruturas do fungo (picnídios).
Havendo alta incidência da doença associada a condições ambientais favoráveis (temp: 16º-20ºC e humidade elevada), as folhas podem ficar amarelas e apresentar os bordos rasgados.
Tratar preventivamente com:
Dagonis: 1 L/ha | Flint Max: 0.4 Kg/ha | Cerimónia: 0.5L/ha
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Color Express é uma solução rica em potássio destinada a melhorar a coloração e o calibre dos frutos, favorecendo a síntese e translocação de hidratos de carbono desde as folhas, assim como um correto balanço hídrico.
Estes efeitos benéficos do potássio são potenciados tanto pela ação do zinco, que permite a ativação de enzimas implicadas sobretudo no crescimento e síntese de hormonas, como pela ação do molibdénio, que facilita a conversão do fósforo inorgânico em orgânico no interior da planta, assegurando uma correta manutenção dos seus níveis.
Este produto assegura uma síntese ótima dos pigmentos responsáveis pelas cores vermelhas, azuis e violetas.
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Considerando uma tendência da agricultura moderna, o uso de fertilizantes com Aminoácidos é benéfico para a cultura de plantas e frutos, promovendo melhorias na absorção de nutrientes e no aumento da resistência às várias situações climáticas adversas.
Proporcionam benefícios desde a redução de stress, até ao progresso de absorção de nutrientes, podendo ainda aprimorar a qualidade dos frutos a partir da uniformidade no crescimento, aumento de tamanho, coloração e aumento do brix, atuando também na preservação do fruto.
Para o funcionamento como estímulo anti-stress a Casa Queridos aconselha a aplicação de:
- Cyto Flow® Amin 1Kg/ha (via foliar)
- Bioestim® Fe 10 L/ha (via fertirega)
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Os produtos Promi-Fertil® com azoto ureico e elevado teor em potássio quelatado são adubos líquidos que incorporam agentes quelatantes EDTA e penetrantes específicos para assegurar a máxima assimilação do potássio pela cultura. A sua aplicação é especialmente recomendada para a maturação dos frutos, a formação de órgãos de reserva, atenuar os efeitos negativos de uma adubação azotada excessiva e potenciar as defesas das plantas contra condições adversas.
No portfolio Nutrispecial para melhorar a qualidade, o calibre e o brix encontramos:
- Promi-Fertil K Suprem;
- Promi-Fertil K Suprem Especial Olival;
- Promi-Fertil PK Suprem;
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SiliActiv Fe é uma solução líquida com ferro especialmente indicada para prevenir e corrigir deficiências deste elemento. O Ferro é um micronutriente que participa na síntese das proteínas, clorofila e divisão celular. SiliActiv Fe contém silício (19%) solúvel a pH neutro. A sua função é fortalecer a parede celular que é a primeira barreira contra qualquer stress, aumentando assim a defesa contra pragas e diminuindo a presença de fungos.
SiliActiv Fe destaca-se de outros produtos com silício por apresentar pH neutro facilitando a sua aplicação. Tem uma ação estruturante da epiderme dos frutos conferindo-lhes uma maior consistência da polpa e resistência ao manuseamento, contribuindo também para aumentar a “vida de prateleira” de frutos e legumes.
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MOSKISAN: A solução sustentável para o controlo da mosca da fruta Ceratitis capitata.
A armadilha contém una película impregnada com inseticida, esfenvalerato, na parte interior da tampa o disco, e um atractivo constituido por acetáto de amónio e hidrocloreto de trimetilamina.
Os adultos de mosca-do-Mediterrâneo são atraídos para dentro da armadilha e em contacto com o inseticida acabam por morrer.
Esfenvalerato pertence aos grupo dos piretróides, atua por contacto ao nível do sistema nervoso dos insetos, como modelador dos canais de sódio (IRAC MoA grupo 3A).
Duração de 120 dias | Fácil de aplicar
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A matéria orgânica do solo desempenha um papel fundamental na manutenção das funções do solo, dada a sua influência na estrutura e estabilidade do mesmo, retenção de água, biologia do solo e como fonte de nutrientes para a planta.
Como tal recomenda-se a sua adição ao solo com especial efeito no melhoramento na estrutura do solo e aumento da disponibilidade de macro e micro nutrientes, atuando também como agente desbloqueador dos nutrientes do solo.
Recomendação: Humuslight Leonardita Suprem (100% Leonardita )
Rega localizada 20-30 litros/ ha | Efectuar 3 a 4 aplicações durante o ciclo vegetativo.
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O pulgão lanígero alimenta-se da seiva das plantas através da inserção do estilete nas células dos tecidos, injetando saliva tóxica que dá origem a hipertrofia nos tecidos vegetais (galhas, tumores,…).
Na presença de elevadas populações de E. lanigerum, a melada produzida e o consequente desenvolvimento de fumagina pode criar problemas a nível do crescimento e normal desenvolvimento dos frutos assim como depreciação comercial dos mesmos.
Para dar uma resposta eficaz a esta praga recomenda-se:
1º - Efetuar uma lavagem com Nutri-Clean.
2º - Utilizar um inseticida (como Epik SL, Closer, Carnadine ou Pirimor G) e aplicar um molhante, como o Nutri-Pin.
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Cyto Flow Betaína-30 é um regulador osmótico contra carepa e rotura das lenticelas da epiderme dos frutos.
A betaína é um composto (não iónico) que as plantas sintetizam como resposta adaptativa a situações de défice hídrico, produzindo um efeito osmoprotetor a nível celular e fornecendo uma economia de energia uma vez que a planta não precisa de sintetiza-la.
Cyto Flow Betaína-30 oferece ainda protecção contra fenómenos como salinidade, seca, baixas temperaturas, ou calor excessivo.
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Os produtos como o BlueN (Corteva), Bulhnova (Probelte) e Bioprón (Probelte) funcionam como complementos de adubação, aumentando o resultado na produtividade e qualidade das culturas.
Apresentam-se como soluções biotecnológicas que ajudam no processo disponibilização de azoto e solubilização de fósforo, otimizando a eficiência nutricional.
Estes produtos apresentam flexibilidade na aplicação: podem ser aplicados em diversas culturas. Ajustam-se perfeitamente a outras intervenções efetuadas na cultura, sendo compatíveis em misturas de tanque (consultar o seu técnico).
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Os dois componentes chave da produtividade da cultura da batata são o número de tubérculos e o seu calibre/peso. Uma nutrição equilibrada ao longo do ciclo da cultura, é muito importante para se atingir uma boa produtividade. É fundamental complementar as adubações de fundo e de cobertura com adubações foliares.
Soluções:
Cytoflow amin – 50-100 g/hL
Omega System Ca+B – 200-300 mL/hL
Calfor – 200-500 g/hL
Promi Fertil PK Suprem – 250 – 300 mL/hL
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Maxcel, é um regulador de crescimento das plantas, indutor da monda química dos frutos, atua no aumento do calibre dos frutos e na indução floral do ano seguinte. Usa-se em Pereira e Macieira.
Para induzir a Monda dos Frutos recomenda-se a seguinte dosagem:
5 - 7.5 L/ ha
Volume de calda 1000 L/ha
Época de aplicação: quando o frutos apresentam entre 7 mm e 15 mm
Temperatura de aplicação: 15ºC - 25ºC
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Nas fruteiras a fase da Floração é determinante para o sucesso da campanha.
Sabemos da importância da NUTRIÇÃO para a planta ultrapassar as condições edafoclimáticas adversas e garantir bons vingamentos.
A Casa Queridos, fruto da experiência de mais de 20 anos de acompanhamento técnico e optimização dos produtos e da estratégia que aconselha, tem total confiança nas soluções que coloca à disposição da fruticultura profissional.
Equilíbrio nutricional sem riscos!
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Os Pedrolhos provocam ataques precoces desde o início da rebentação nas folhas, órgãos florais e flores.
Ocasionalmente, em ataques severos, também podem roer os frutos causando depreciação.
Para controlo da praga recomendamos a aplicação de Klartan (Adama) na dosagem 60mL/hL.
É compatível com outros produtos fitossanitários e nutricionais que se aplicam nesta fase (pré – floração).
Respeita os polinizadores e a fauna auxiliar.
Tratar ao aparecimento da praga
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A principal consequência da alternariose é a redução do rendimento da cultura.
A existência de um ataque severo pode levar à morte de uma parte das folhas, o que origina uma diminuição da área foliar da planta e como consequência quebras de produção mais ou menos acentuadas. Para prevenir e/ou curar este problema, existem disponíveis no mercado algumas soluções, das quais recomendamos a aplicação de:
Cabrio Duo (piraclostrobina+dimetomorfe) – 2 - 2.5 L/ha
Disco (difenoconazol) – 0.5 - 0.8 L/ha
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As pomóideas são cultivadas com o objectivo de produzir frutos comestíveis, tal como a pêra e maçã. É assim fundamental que a produção de flores seja viável tanto em quantidade como em qualidade.
Para estimular os vingamentos recomendamos a aplicação de:
Prominol P - contém Aminoácidos de síntese, favorecendo a resistência das culturas ao stress ambiental nas fases de maior necessidade e Fosforo para favorecer o enraizamento a floração e vingamento dos frutos. Aplicar a cada 20 dias.
Omega System Ca + B - induz a resistência das culturas contra agentes patogénicos, aporte nutricional para o momento do vingamento. Aplicar a cada 2 semanas.
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O Boro (B) é um dos nutrientes secundários mais importantes principalmente na fase do abrolhamento, na evolução dos botões florais, na floração no vingamento (qualidade do pólen, desenvolvimento do tubo polínico, desenvolvimento de sementes) e na qualidade dos frutos.
Na macieira, a carência do Boro (B) manifestam-se sobretudo durante crescimento e a floração (polinização e deficiente vingamento dos frutos), quando o seu teor é insuficiente, as flores secam precocemente, após uma abundante floração mas ficam na árvore. Outra consequência da carência deste elemento é o poder induzir o risco de aparecimento de deformações, fendilhamento, carepa e bitter-pit.
Para evitar prejuízos nas culturas aconselhamos o tratamento da macieira com Cytolan Algas e Promi-Fertil Floração, para induzir o vingamento, e do Tripol para estimular a floração.
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A Moniliose é uma doença das prunóideas que causa prejuízos significativos devido à destruição das flores, ramos e frutos - o que afeta o redimento da cultura.
Entre os fungos causadores da Moniliose encontramos a Monilia laxa, com maior incidência nas folhas e flores, - e a Monilia fructigena, que tem maior incidência nos frutos, podendo igualmente afetar os ramos.
Para prevenção das infeções a solução é adaptar uma metodologia preventiva. Para a floração, recomendamos a utilização do Impala (em pessegueiro, nectarina e ameixeira) ou do Fontelis (em pessegueiro e ameixeira). Para estimular o vingamento (no pessegueiro e ameixeira) tanto o Cytolan Algas como o Promi-Fertil Floração são bons aliados.
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O míldio é uma das principais doenças da batateira, provocado pelo fungo Phytophtora infestans ataca os órgãos aéreos e subterrâneos das plantas. Pode aparecer nas folhas, logo após a emergência, se as condições de temperatura e humidade forem as ideais para o seu desenvolvimento.
Quando a infeção se dá nas plantas jovens, destruindo a parte aérea das mesmas, vai influenciar a formação dos tubérculos, pondo em causa a produção. Infeções tardias têm pouca influência na formação dos tubérculos, mas tornam-se prejudiciais por ocasionarem a podridão dos mesmo.
Proteja as suas batateiras, fazendo tratamentos preventivos, uma das soluções disponiveis para esse efeito é o VOLARE da Bayer, também homologado para as alfaces e cucurbitáceas.
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As doenças do Lenho da Videira são responsáveis por significativos prejuízos nas vinhas de todo o mundo. Causam um declínio lento e perdas de produtividade em todos os estágios de crescimento das videiras, quer através do material de propagação já infetado - indo afetar o crescimento das jovens videiras - quer através das feridas de poda em vinhas já instaladas.
A melhor solução para evitar perdas e a replantação de videiras é adotar um tratamento preventivo.Entre as soluções disponíveis no mercado, recomendamos DONJON da Bayer, produto biológico que contém estirpes de fungos antagonistas, prevenindo infeções fúngicas na madeira das vinhas.
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